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Oposição vai fazer porta-a-porta nas freguesias para ouvir preocupações dos munícipes

Os três vereadores da coligação CDS/PSD/IL, com três eleitos na Câmara da Covilhã, consideram que “a Covilhã está parada há oito anos e cem dias”, dizem serem procurados pelos munícipes, que não conseguem resolver os seus problemas, acusam a maioria socialista de não ter uma estratégia para o concelho e informam que a partir da Primavera vão voltar mensalmente a fazer o porta-a-porta, como na campanha, para auscultar as preocupações da população.

Na última sexta-feira, 28, numa conferência de imprensa realizada na Casa da Vila, Tortosendo, em que assinalaram os primeiros cem dias de mandato, Pedro Farromba anunciou a intenção de um fim-de-semana por mês os eleitos da coligação Covilhã, Juntos Fazemos Melhor se deslocarem a uma freguesia diferente, para “ouvir os problemas e necessidades” dos munícipes e levarem esses assuntos aos órgãos municipais.

Acompanhado de Marta Alçada, Ricardo Silva e Jorge Simões, Pedro Farromba acusou a maioria socialista de não ouvir a oposição, não considerar as suas sugestões e a gestão camarária de ser “um cata-vento”.

“A câmara fez, ao longo de 100 dias, apenas uma gestão corrente, nada de estruturante foi feito, não há visão, não há estratégia, não se vislumbra uma única linha de rumo para o concelho”, referiu o vereador eleito pelo CDS/PSD/IL.

Pedro Farromba afirmou que os representantes da coligação têm procurado fazer um trabalho “de grande proximidade com os eleitos nas juntas de freguesia” e têm sido “procurados por inúmeros covilhanenses na resolução dos seus problemas quando não veem, da parte do executivo, qualquer resposta”.

“Temos tido uma postura proativa, sem procurar a crítica pela crítica, mas com a apresentação de propostas concretas para a resolução dos problemas das pessoas”, salientou, censurando a maioria por as propostas da coligação não terem sido “sequer consideradas a votação ou foram chumbadas”, enquanto a oposição votou favoravelmente 60% das propostas apresentadas e absteve-se em 30% das ocasiões, assinalou o vereador.

(Notícia completa na edição papel)

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