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GNR desmantela rede de tráfico de droga na Covilhã e Belmonte

O Comando Territorial de Castelo Branco da GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da Covilhã, deteve ontem, quarta-feira, 4 de Maio, dois homens de 20 e 31 anos por tráfico de estupefacientes e por posse de armas proibidas, nos concelhos da Covilhã e de Belmonte.

Segundo a GNR, em comunicado, na sequência de uma investigação de tráfico de estupefacientes que decorria há cerca de um ano, os militares da Guarda apuraram que os suspeitos actuavam de forma organizada e hierarquizada, “vendendo canábis directamente aos consumidores e fornecendo ainda a outros abastecedores.” No decorrer das diligências policiais foi dado cumprimento a 18 mandados de busca, seis domiciliárias e 12 em veículos, que culminaram com a detenção dos dois suspeitos e com apreensão de 212 doses de canábis, 332 euros em numerário, 11 telemóveis, três balanças digitais de precisão, dois veículos, um revólver e seis munições de calibre 32, um LCD, um computador portátil, uma botija de óxido nitroso e diverso material para preparação, acondicionamento e consumo de produto estupefaciente.

Os detidos, com antecedentes criminais por ilícitos da mesma natureza, foram presentes ao Tribunal Judicial da Covilhã hoje,  quinta-feira, 5 de Maio, para aplicação de medidas de coação.

“Esta operação foi o culminar de uma investigação que permitiu desmantelar uma rede que se dedicava ao tráfico de estupefacientes, através da venda de heroína, cocaína e canábis, nos concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte, resultando na detenção total de cinco homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 20 e os 60 anos, sendo que três ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva” explica a GNR em comunicado.

A operação contou com o reforço do Destacamento Territorial da Covilhã, da Secção Cinotécnica e da Equipa de Intervenção do Destacamento de Intervenção (DI) de Castelo Branco, da estrutura de Investigação Criminal (IC) do Comando Territorial de Castelo Branco e do Grupo de Intervenção de Ordem Pública (GIOP) da Unidade de Intervenção (UI), envolvendo um total de 49 militares.

Esta tarde, a GNR, em conferência de imprensa, adianta mais pormenores.

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