A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou, por unanimidade, na segunda-feira, uma moção a reivindicar a necessidade de o Governo avançar com a ligação do Itinerário Complementar (IC6) até ao concelho.
No documento, apresentado pelo PCP, e aprovado por todas as bancadas, foi realçada a “necessidade de dar resposta às necessidades do País, do seu Interior e das populações”, através da ligação da Beira Litoral à Cova da Beira.
“É inadmissível lançar para 2024 o início das obras para o troço Tábua/nó da Folhadosa e é incompreensível a ausência de qualquer trabalho previsto para a ligação do nó da Folhadosa/A23 (Tortosendo)”, argumentou Vítor Reis Silva, do PCP.
O eleito destacou a “justa pretensão das populações” de há muito verem melhorada a ligação da Covilhã a Coimbra e sublinhou a importância da via no acesso a serviços de saúde, educação e uma redução nos custos de circulação de pessoas e mercadorias.
“A coesão territorial também se faz com a implantação de infra-estruturas de mobilidade que façam a ligação das populações do Interior com os centros urbanos e o Litoral”, acrescentou o documento.
No ano passado, o Governo anunciou que o IC6 seria uma das obras a que seriam alocadas verbas para a construção de vias que tinham ficado fora do Plano de Recuperação e Resiliência, embora só tenha sido mencionada a ligação entre Tábua e Folhadosa, em Seia, sem terem sido adiantadas previsões sobre o troço até à Covilhã.