O combate ao fogo que deflagrou no concelho da Covilhã, o único incêndio activo em Portugal continental, contou durante a noite com mais de 1.100 operacionais mas está “a evoluir favoravelmente”, revelou fonte da protecção civil à Agência Lusa, esta manhã.
De acordo com a informação disponível às 7h30 no “site” da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou na zona de Vila do Carvalho, Covilhã, era combatido por 1.064 operacionais, apoiados por 339 viaturas.
Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco da ANEPC disse à Lusa que o combate ao incêndio está “a evoluir favoravelmente”.
O incêndio deflagrou às 3h18 de sábado, na zona do Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda.
Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios rurais sofreu na tarde de terça-feira um acidente durante as operações de combate ao incêndio da Covilhã, sem provocar vítimas mortais ou ferido entre os seis ocupantes.
No mesmo fogo, três bombeiros e um sapador florestal sofreram na terça-feira ferimentos ligeiros durante o combate.
Numa conferência de imprensa ao início da última noite, o comandante Operacional Regional do Centro salientou que existia “uma situação muito grave” no concelho de Manteigas.
“A situação que mais nos preocupa é a frente de fogo no concelho de Manteigas. Há duas frentes activas, uma no concelho da Covilhã e outra no concelho de Manteigas”, sublinhou António Ribeiro, admitindo que esperava “uma noite difícil” e de muito trabalho. Durante a noite, foi mesmo na zona de Vale de Amoreira e Sameiro que as chamas mais preocuparam.
O dia de ontem foi marcado por momentos complicados, em especial, na localidade de Verdelhos, onde as chamas estiveram paredes meias com a povoação havendo mesmo registo da destruição de algumas palheiras ou armazéns onde agricultores guardam alfaias agrícolas, em locais mais rurais da freguesia.