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Inflação, novas competências e aumento de custos “mexem” com orçamento do Fundão

Um orçamento marcado pela inflação, pela transferência de competências para o município (educação) e o aumento dos custos previstos no sector das obras, bem como para a aquisição de bens e serviços. Foi este o documento aprovado na passada quarta-feira, 30 de Novembro, pelo executivo da Câmara do Fundão, que terá em 2023 um orçamento de 39,3 milhões de euros, mais 3,5 milhões que em 2022.

Segundo o autarca local, Paulo Fernandes, citado pela Lusa, o orçamento, aprovado com votos favoráveis da maioria PSD e abstenção dos dois vereadores da oposição, tem muito em conta a realidade económica que se vive no País e também as novas competências do município na educação. O autarca garante que a área da habitação “entra em força” no orçamento, com uma verba de cerca de 13 milhões de euros para essa componente, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, e aguarda aprovação de outra candidatura, no valor de mais de 10 milhões de euros.

Nessa área, disse, o município também tem um pré-acordo estabelecido entre a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e outras autarquias, que visa a habitação a rendas acessíveis e que, no caso do Fundão, corresponderá a cerca de 25 milhões de euros. “Ou seja, nos próximos anos, no capítulo da habitação poderemos estar a falar de qualquer coisa como 45 milhões de euros”, sublinha à Lusa. “É o ano em que estamos a lançar-nos para um dos maiores investimentos do ponto de vista público na área da habitação” garante.

Entre as prioridades, no que toca a grandes intervenções, estão a requalificação do Cineteatro Gardunha e a construção do Centro de Atração de Empresas Tecnológicas, empreitadas que estão em curso e que devem prolongar-se durante todo o ano de 2023, correspondendo a cerca de seis milhões de euros. A requalificação do posto da GNR do Fundão (aguarda aval final da tutela), a requalificação urbana da Avenida da Liberdade, o projecto para a central de transportes, a estrutura para a Unidade de Saúde Familiar, a concretização dos bairros digitais e a expansão da zona industrial são outros dos pontos que já surgem no documento, ainda que com verba a definir.

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