Com o objectivo de criar ferramentas para melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde e a comunidade, alunos de Medicina da Universidade da Beira Interior foram ouvir, dia 25, a comunidade cigana do Canhoso.
Da iniciativa vai resultar a criação de materiais informativos dirigidos a profissionais de saúde, de modo a exercerem as suas funções de forma mais inclusiva.
“Através de uma conversa descontraída com a comunidade, os/as estudantes de Medicina colocaram questões sobre a discriminação em consultas ou tratamentos hospitalares, a frequência de idas ao médico e a dificuldade de percepção da linguagem utilizada em contexto médico, por exemplo”, explica, em comunicado, a Coolabora, uma das entidades envolvidas.
A acção decorreu no âmbito do projecto Tecer a DiverCidade – Projecto de Mediadores Municipais e Interculturais, promovido pela Câmara Municipal da Covilhã, em que a cooperativa de intervenção social e o Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior (MedUBI) são parceiros.