A Associação Desportiva de Belmonte (ADB) promove, entre os dias 29 e 31, a segunda edição do Festival Zeca Afonso, em homenagem ao músico que morou na vila onde “foi acarinhado”.
O presidente da ADB, Carlos Afonso, salienta “a ligação que Belmonte tem a Zeca Afonso, a relação de carinho” que existe na localidade para onde o cantautor se mudou quando regressou, aos dez anos, de Moçambique, para viver com o tio Filomeno, e os pais estavam em Timor.
“Num tempo de amargura, ele foi aqui acarinhado e é um cantautor de renome, que orgulha os portugueses, é um cantor de intervenção, é muito mais do que isso”, disse o presidente da ADB, Carlos Afonso.
A segunda edição do evento bianual conta com a atuação de “músicos de diferentes gerações, locais e nacionais”.
A organização quis também apostar este ano na descentralização do Festival Zeca Afonso, com espetáculos em Caria, no mesmo concelho
Rita Vian atua dia 31, às 23:00, no Castelo de Belmonte.
No sábado, no Museu Judaico de Belmonte, às 17:30, é lançado o livro “As Palavras-Chave das Canções de Zeca Afonso”, de autoria de Jorge Martins.
Pelas 18:30, no Largo Zeca Afonso, onde, desde há três anos, se encontra uma estátua do cantor, atuam Luís Galrito e António Hilário, enquanto à noite, às 21:30, no Castelo de Belmonte, sobem ao palco os Trilha e novamente Luís Garito e António Hilário.
No domingo, na Casa Etnográfica de Caria, atua às 22:00 o Grupo de cantares Touca da Moura e, às 22:30, César Prata interpreta “As canções de Zeca”.
“Quem vier não se vai arrepender. Vão ser noites bem passadas, em que se vai lembrar e viver Zeca Afonso”, realça Carlos Afonso.
A organização pondera vir a criar um prémio para “por as bandas jovens a cantar Zeca Afonso”.