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Concurso para novo posto da GNR do Tortosendo fica deserto

Presidente do município informou ter dado indicações para “subir substancialmente o valor”

O concurso para a construção do novo posto da GNR no Tortosendo ficou deserto, informou o presidente da Câmara da Covilhã, que na segunda-feira, 25, na Assembleia Municipal, lamentou “esse revés”, mas adiantou ter dado indicações “para subir substancialmente o valor base do concurso” e estar em fase de lançamento um novo procedimento.

Segundo o autarca, deu entrada uma proposta compaginável com o valor base do concurso, mas fora de prazo. Vítor Pereira explica a falta de interessados com a inflação, que fez disparar os preços, e também com “a cobiça”.

A portaria com a autorização da despesa para a construção do novo posto da GNR do Tortosendo, no valor de 1,6 milhões de euros, foi publicada em maio em Diário da República e o contrato foi assinado em junho, na presença do ministro da tutela. A diferença do valor terá de ser suportada pelo município.

A verba do Ministério da Administração Interna é dividida em três parcelas e, segundo o documento, em 2023 não podem ser gastos mais do que 317 mil euros, em 2024 o montante não pode ir além de 793 mil euros e em 2025 não pode exceder os 483 mil euros.

A empreitada resulta de um protocolo celebrado no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança do Ministério da Administração Interna, dono da obra e responsável pelo financiamento.

A Câmara da Covilhã teve a responsabilidade de elaborar o projeto e ceder o terreno para a obra, nas proximidades do Seminário do Verbo Divino, em terrenos anteriormente cedidos à Associação Cordas, que no período de quatro anos não conseguiu os apoios para aí construir um jardim sensorial.

O posto da GNR no Tortosendo está a funcionar há 21 anos em instalações provisórias, no eixo TCT.

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