O Festival de Teatro da Covilhã, que vai na 40.ª edição, e se realiza entre 15 e 25 de novembro, pretende ser um evento na cidade onde se respire exclusivamente teatro durante dez dias, nos quais são apresentados dez espetáculos de oito companhias.
“São dez dias para respirar teatro”, sublinha a produtora, Celina Gonçalves, segundo a qual a iniciativa tem a particularidade de “num período concentrado ser dedicado exclusivamente ao teatro”.
O diretor artístico, Fernando Sena, acentua que a intenção da companhia covilhanense continua a ser a mesma desde 1980, quando foi organizado o primeiro Festival de Teatro da Covilhã: “o público poder ver o que se faz no resto do país”.
O Festival de Teatro, com um orçamento de cerca de 45 mil euros, tem início e termina no TMC, dia 15 com a Companhia Teatro Braga e os italianos Akròama, que apresentam “O estrangeiro”, de Camus, e dia 25 os Artistas Unidos sobem ao palco com “Europa”.
Em 17 de novembro os espanhóis Karlik Danza Teatro regressam à Covilhã para mostrarem “María Zambrano, la palavra danzante”, dia 22 a Companhia de Teatro do Algarve apresenta “Pedras com asas” e dia 24 o Teatro do Montemuro pisa as tábuas com “As memórias do meu pai na rádio do meu tio”.
Vocacionado para o público escolar constam na programação “A tempestade”, de A Jangada Teatro, dia 20, “Famílias”, do Teatro do Noroeste”, dia 21, e “Bichos”, da Companhia Certa da Varzim Teatro, no dia 22.
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