A Câmara da Covilhã aumentou para 1,8 milhões de euros o valor base do concurso público para a construção do novo posto da GNR no Tortosendo, depois de o primeiro procedimento ter ficado deserto.
A decisão foi tomada na reunião privada do executivo de sexta-feira, 10, onde foi adiantado que o prazo de execução da obra é de 720 dias e o vice-presidente, Serra dos Reis, acentuou a vontade de inaugurar o novo posto “antes do final do mandato”.
O presidente da autarquia, Vítor Pereira, informou em setembro que o primeiro concurso não teve interessados, uma situação que explicou com a inflação, que fez disparar os preços, e também com “a cobiça”.
Serra dos Reis mencionou “o volume de obra” elevado no concelho e a escassez de empreiteiros para “dar resposta a tanta obra”.
A portaria com a autorização da despesa para a construção do novo posto da GNR do Tortosendo, no valor de 1,6 milhões de euros, foi publicada em maio em Diário da República e o contrato foi assinado em junho, na presença do ministro da tutela. A diferença do valor terá de ser suportada pelo município.
A empreitada resulta de um protocolo celebrado no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança do Ministério da Administração Interna, dono da obra e responsável pelo financiamento.
A Câmara da Covilhã teve a responsabilidade de elaborar o projeto e ceder o terreno para a obra, nas proximidades do Seminário do Verbo Divino, em terrenos anteriormente cedidos à Associação Cordas, que no período de quatro anos não conseguiu os apoios para aí construir um jardim sensorial.
O posto da GNR no Tortosendo está a funcionar há 21 anos em instalações provisórias, no eixo TCT.