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Leão da Serra conserva liderança na Tapadinha

Empate a uma bola frente ao Atlético

O Sporting da Covilhã manteve, na passada sexta-feira, 1, feriado nacional, a liderança na série B da Liga 3, ao empatar a uma bola, em Lisboa, no estádio da Tapadinha, a uma bola frente ao então segundo classificado, Atlético (que nesta 12ª jornada foi ultrapassado pela Académica).

Num jogo a lembrar tempos antigos (os dois emblemas já andaram pela primeira divisão) e com uma importante falange de apoio a deslocar-se a Lisboa, os leões da Serra tiveram um primeiro quarto de hora complicado, com a equipa da casa a pressionar sempre muito alto e a obrigar a constantes perdas de bola, que eram transformadas em remates à baliza covilhanense. No entanto, apesar de três ou quatro tentativas para almejar a baliza de João Gonçalo, apenas por uma vez o perigo foi real, quando aos sete minutos, após cruzamento da direita de Paulinho, Balotelli, em zona frontal, rematou com estrondo à trave da baliza serrana.

Apenas por volta dos 20 minutos o Sporting da Covilhã sacudiu a pressão e teve um primeiro aviso à baliza lisboeta, num remate de Traquina defendido, com segurança, por Francisco Lemos. Até final da primeira parte, a equipa liderada por Alex Costa geriu a posse de bola, raramente se voltou a expor a ataques mais perigosos da equipa da casa, embora sem grandes chegadas à área contrária, pelo que imperou o equilíbrio e o nulo, ao intervalo, acabou por ser o corolário lógico de um primeiro tempo sem grandes emoções.

Na segunda parte, o Covilhã veio mais “mandão” e foi eficaz, marcando muito cedo. Canto na direita apontado por Gildo e Chico Cardoso, ao primeiro poste, a cabecear para uma intervenção infeliz de Francisco Lemos, que deixou escapar a bola para o fundo das redes. O Atlético tentou reagir, e aos 56 minutos, teve um remate forte, de meia distância, de Tembeng (ex-leão da serra) ao qual João Gonçalo de opôs com a defesa da tarde.

Aos poucos, o Covilhã foi gerindo cada vez melhor o jogo, retirando iniciativa à equipa da casa que, contudo, foi acreditando até final que poderia retirar pelo menos um ponto do jogo. Aos 87 minutos, contudo, o Covilhã poderia ter “matado” o jogo, quando num contra-ataque rápido, Paulo Campos escapou pela direita, fletiu para o centro, rematou, para uma primeira boa defesa de Francisco Lemos, e, na recarga, Rodrigo Ferreira, de cabeça, atirou por cima. A resposta foi imediata, de novo com Tembeng, já na pequena área, em boa posição, a atirar ao lado.

Já quando poucos acreditavam, e se jogavam cinco dos 8 minutos de descontos dados pelo árbitro, o Atlético empatou. Livre lateral, bola na área e o central João Freitas, num remate acrobático, a rematar com êxito para o fundo das redes.

No final, o técnico covilhanense, Alex Costa, realçou o equilíbrio de um jogo entre duas equipas “de boa qualidade”. Reconheceu que a “nossa entrada não foi muito positiva”, mas “rapidamente equilibramos o jogo, tivemos mais bola, mas sempre com o Atlético perigoso na transição”. No segundo tempo, “corrigimos erros, fizemos uma boa segunda parte, o Atlético criou perigo em bolas paradas e acabou por fazer o golo, com mérito. É um ponto positivo, continuamos na frente”.

Na próxima jornada, no domingo, às 15 horas, o Covilhã recebe no Santos Pinto o 1º de Dezembro, último classificado da série, com oito pontos. Na primeira volta os serranos venceram em Ponte de Sor (casa emprestada do conjunto de Sintra) por 0-2.

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