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Aberto concurso para USF da Estrela

Obras de adaptação do antigo Acondicionamento Têxtil estão orçadas em 600 mil euros

A Câmara da Covilhã tem aberto o concurso público para a reconversão do antigo Acondicionamento Têxtil, onde também funcionaram os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), para o edifício venha a acolher a Unidade de Saúde Familiar (USF) da Estrela.

Segundo informação avançada pelo presidente do município, Vítor Pereira, no final da reunião privada do executivo de sexta-feira, 12, o concurso para a empreitada foi lançado por 600 mil euros.

A intervenção prevê demolições interiores, redimensionamento de espaços e a adaptação e modernização de parte do imóvel, para que possa acolher a USF da Estrela.

“Espero que haja por este preço interessados em realizar as obras, para que elas se concretizem o mais depressa possível”, disse o presidente.

A criação da Unidade de Saúde Familiar da Estrela foi anunciada em junho de 2020, para dar resposta aos utentes da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso.

A unidade de saúde, criada para servir cerca de 12 mil utentes, vai funcionar no segundo andar do edifício, servido por um elevador.

Em junho de 2021 o município acordou com a Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL), proprietária do edifício, o arrendamento do imóvel por 25 anos, mediante o pagamento mensal de 4.024 mil euros pelo espaço de dois mil metros quadrados.

Em março último, quando foi aprovado o projeto, o presidente do município adiantou que a intervenção, no valor de 615 mil euros, será financiada no âmbito de uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), já aprovada.

A propósito dos serviços de saúde, a coligação CDS/PSD/IL reiterou o pedido à maioria para que envide esforços para que os centros de saúde possam abrir ao fim de semana, de forma a aliviar a pressão sobre o hospital, numa altura em que se regista uma maior afluência às urgências.

“A Câmara Municipal não tem autoridade, autonomia, e saber científico, médico”, para dar essa indicação aos médicos, respondeu Vítor Pereira, que acrescentou que o que a autarquia pode fazer é, “quando for urgente”, solicitar ao presidente do Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira que tomem “as medidas necessárias para minimizar o impacto de afluência de pessoas às urgências”.

O presidente da edilidade frisou a importância de os utentes irem antes ao centro de saúde, antes de se deslocarem ao hospital, e acrescentou que na Cova da Beira “não tem havido complicações”.

“Se nós tivéssemos um entupimento grave no nosso serviço de urgência, obviamente que o centro de saúde cooperaria de forma articulada com o hospital, no sentido de obviar esse problema, fazendo a triagem”, acentuou Vítor Pereira.

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