Sem o problema da falta de médicos resolvido, e com cerca de metade da população do concelho sem médico de família, a Câmara de Penamacor espera este mês ter condições para lançar o concurso público internacional para que no primeiro semestre do ano o município assegure, através de uma empresa privada, a assistência de um médico e de um enfermeiro em permanência.
“A nossa pretensão é que durante o primeiro semestre possamos eventualmente já ter esta oferta disponível para os nossos munícipes”, adiantou o presidente, António Beites.
Segundo o autarca, “neste momento cerca de metade da população não tem médico de família” num concelho com uma população envelhecida e é urgente encontrar uma solução, que António Beites afirmou ser “uma condição provisória”.
A ideia é criar um Cartão Municipal de Saúde para residentes e a autarquia disponibilizar instalações e financiar na totalidade o serviço de um médico e de um enfermeiro no concelho.
“Esperamos em fevereiro ter novidades sobre esta matéria, para podermos colmatar essas necessidades em termos de saúde, até porque os problemas continuam sem ser resolvidos e continuamos a ter essa debilidade no nosso concelho, o que não é admissível num território como o nosso”, frisou o presidente da Câmara de Penamacor.
De acordo com o autarca, é necessário aguardar que se cumpram os trâmites legais para a abertura do procedimento.
A morte, no último verão, de um dos médicos que exercia no Centro de Saúde de Penamacor, tal como a saída de outros profissionais, veio agravar o problema.