Acaba de ser segundo, em singles, e primeiro, em pares, numa prova internacional em Paços de Ferreira. E tem ganho diversos títulos. É só jeito ou muito treino?
Requer muito treino, muita dedicação, estudo do jogo e principalmente ter gosto pelo que se faz.
De onde lhe veio este gosto pelos matraquilhos?
O gosto foi-me transmitido pelo meu mentor na modalidade, o meu pai. Foi ele que me trouxe para este mundo dos matraquilhos.
A modalidade está a crescer no distrito?
A modalidade na Associação de Matraquilhos e Futebol de Mesa da Beira Interior está a crescer, pois há um trabalho sério que é feito em colaboração com a Federação que reconhece e promove clubes com academias que captam jovens para a modalidade.
Porque razão há, por assim dizer, duas entidades diferentes que reclamam para si a modalidade?
Sempre estive ligado a apenas uma, a Federação Portuguesa de Matraquilhos e Futebol de Mesa que está desde 2007 a funcionar e que em breve terá estatuto de utilidade pública. O resto vejo como entidades externas. Toda a gente é livre de fazer torneios.
Deixou de jogar futebol cedo. Esta é uma forma de nunca se desligar do desporto rei?
Verdade. O futebol foi um capítulo muito bonito na minha formação como desportista. Infelizmente é um mundo onde há muitas promessas que não passam disso mesmo. Os matraquilhos vieram colmatar o vazio que deixou o futebol e a nível desportivo estou muito contente com o rumo que seguiu a minha vida.