Joaquim Matias foi reeleito, na passada semana, para liderar a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã até 2027, altura em que terminará o mandato. Matias liderou a única lista a sufrágio, apresentada na assembleia geral da passada sexta-feira, e foi eleito com 26 dos 30 votos dos associados votantes (quatro votos foram em branco).
A liderar os destinos dos bombeiros desde 2013, Joaquim Matias lembra o rigor que foi implementado na gestão da instituição, de modo a ter finanças equilibradas, e o investimento que tem sido feito quer nas infraestruturas, equipamentos de proteção individual, ou até no salário dos funcionários, a quem foi aumentado o subsídio de alimentação para seis euros diários, algo que Matias considera não ter paralelo em praticamente mais nenhuma associação.
Em termos futuros, a requalificação do quartel da secção do Paul, que está a decorrer e estará quase concluída, é uma das metas do líder diretivo, que espera em abril receber também duas novas viaturas, que já foram adquiridas: uma de combate a incêndios e outra de comando tático. Joaquim Matias revelou também que a corporação pretende, a médio prazo, comprar mais uma viatura de combate a incêndios urbanos, mas “de maior porte”, com custo estimado de 400 mil euros.
O presidente da direção acredita que, no que toca ao número de voluntários, apesar de ainda não se ter chegado ao número previsto pelo comando, isso será conseguido, mais ano menos ano, e que se a corporação, que tem quatro equipas de intervenção permanente, tiver a hipótese de ter uma quinta, não enjeitará essa possibilidade.
Os sócios da associação aprovaram ainda nesta reunião as contas do ano passado, com um resultado líquido positivo superior a 85 mil euros, e uma proposta de louvor apresentada pelo comandante, Luís Marques, a José Cirto Pereirinha, que integrou os órgãos sociais durante 22 anos e presidia ao Conselho Fiscal quando recentemente faleceu. Um voto que foi aprovado por unanimidade.
Acompanham Joaquim Matias, na direção, entre outros, José Vicente, como vice-presidente, José Costa Alexandre como tesoureiro, e João Santos, como secretário. A presidir ao Conselho Fiscal fica Jorge Afonso Gomes e à frente da Assembleia Geral estará Vítor Pereira.
