Três dias de competição, com três etapas em linha, e um percorrido de 517,4 quilómetros. É este o figurino da VI edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, que regressa à estrada entre 3 e 5 de maio, de novo com organização da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), em colaboração com a Agência Regional de Energia e Ambiente da Beira Interior (ENERAREA).
Uma competição que “homenageia uma região única e de beleza ímpar” segundo a organização, que traz ao território das Beiras e Serra da Estrela todas as equipas portuguesas, “mas também de vários continentes, que oportunamente serão divulgadas.”
O tiro de partida, a 3 de maio, será dado em Trancoso, com a etapa inaugural a sair pelas 11:25, para uma viagem de 198 quilómetros. A mais longa de todas as tiradas terminará na Mêda, cerca das 16H06 e apresenta dois Prémios de Montanha de 3.ª categoria (em Almeida, aos 115,4 km e em Cidadelhe, aos 159,7 km) e duas metas volantes em Pinhel (88,2 km) e depois de Figueira de Castelo Rodrigo (143 km).
A segunda etapa terá lugar no sábado, 4 de maio, com saída em Belmonte, às 11H55, em direção ao Sabugal, e com chegada à meta cerca das 15H27, após 148,4 quilómetros de trajeto. Segundo a organização, este será o dia com “menos sobe e desce”, onde se regista apenas uma contagem de montanha de 3.ª categoria, em Alpedrinha (57,9 km). Também fazem parte do percurso duas metas volantes (Fundão – 46,4 km e Penamacor – 114,7 km).
As grandes decisões ficam reservadas para domingo, 5 de maio, com a terceira etapa, que será “a última e a mais dura das três”. A partida será de Manteigas, às 10H55, para um percurso de 171 km que tem a Covilhã como destino, com a chegada às 14H58. “No dia em que será conhecido o vencedor do VI Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, o pelotão internacional vai enfrentar um percurso muito exigente, sobretudo na fase inicial da viagem, com um prémio de montanha de segunda categoria nas Penhas da Saúde (13,1 km), ao qual vai seguir-se uma escalada até à montanha mais alta de Portugal, com uma contagem de montanha de primeira categoria na Torre (20,5 km), em plena Serra da Estrela” explica a organização, em comunicada. Passadas as grandes dificuldades do dia, os corredores terão mais duas metas volantes: em Seia (50,4 km) e Gouveia (66,2 km).
Para o presidente da AMCB, Rui Ventura, citado no documento, “estão reunidas as condições para mais um grande espetáculo de ciclismo. À semelhança do que aconteceu nas anteriores edições, prevemos um impacto económico muito forte na região, suportado por uma equipa com mais de meio milhar de pessoas, nove mil refeições, três mil dormidas diretas, o que significa que estamos empenhados em fazer de 2024 um ano marcante na história da prova que homenageia o território das Beiras e Serra da Estrela”.