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Criação artística pelo Centro Histórico

Rua Wool é uma estreia no Festival de Arte Urbana da Covilhã, que decorre até domingo

Os avisos já foram deixados nos para-brisas dos automóveis estacionados no Centro Histórico da Covilhã: a partir de hoje, sexta-feira, 14, é favor não deixar a viatura em diversas ruas deste núcleo urbano, nomeadamente o largo de Nossa Senhora do Rosário, rua Alexandre Herculano, rua José Espiga, rua Notícias da Covilhã e largo Senhor da Paciência, pois por ali haverá trabalhos relacionados com a realização da Rua Wool, uma estreia do Festival de Arte Urbana da Covilhã, que se iniciou na passada semana.

Durante oito horas, no sábado, 15, haverá criação livre, por toda esta zona, onde poderá assistir a concertos, mas também oficinas de fotografia, tatuagem, feltragem molhada, serigrafia e bordado artesanal, a filmes, jogos, instalações, murais participativos, conversas e acompanhar com a oferta gastronómica disponível. No total, são cerca de 30 iniciativas e “o ambiente que se irá viver nesta nova rua será o destaque”, refere ao NC Lara Seixo Rodrigues, uma das fundadoras do Wool. Que adianta que a Rua Wool é “uma proposta que tenta levar esta vivência de partilha, de encontro, de participação e aprendizagem – formal e informal – ao limite. Encerramos o centro do Centro Histórico da Covilhã, ocupando-o com arte e cultura, também como manifesto, como reclamação ou desenho da possibilidade de um espaço público mais participado, para as pessoas e com menos automóveis, com mais qualidade”.

Em termos musicais, sexta-feira, 14, atrás da Câmara, actua Ana Lua Caiano e as Adufeiras da Casa do Povo do Paul. Mas também estão previstos outros miniconcertos sábado, com Margarida Geraldes e Renato Folgado, DJ X Acto, e Silly&Fred.

Naquela que é a maior edição do Wool, desde a sua estreia, estão presentes seis criadores que vão dar nova vida a paredes da Covilhã. O italiano Millo, SpY e Isaac Cordal, de Espanha, a brasileira Mura, a dupla Mots, composta pelo português Diogo Ruas e pelo polaco Jagoda Cierniak, e a portuguesa Daniela Guerreiro são os artistas que, segundo a organização, vão reforçar em número e em qualidade o roteiro de arte urbana da cidade.

O número 57 da Rua Senhor da Paciência, o número 40 da Rua da Ramalha, o número 23 do Largo de São Silvestre e o Pátio dos Escuteiros são os locais intervencionados, tal como outros lugares do centro da cidade, as Minas da Panasqueira e a Rua Senhora da Estrela, na Boidobra.

Lara Seixo Rodrigues considera que “o Wool é uma marca da cidade”, que ajuda a internacionalizar muitos artistas e que se projeta a nível nacional na criação artística em espaço público.

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