Na passagem dos 149 anos dos Bombeiros da Covilhã a corporação conta com mais três viaturas que vão renovar a frota e melhorar a sua capacidade de resposta: um carro de comando, um carro ligeiro de combate a incêndios urbanos e uma nova viatura para incêndios rurais, num investimento superior a 550 mil euros.
Na última sexta-feira, 7, foram apresentados o veículo de comando tático e o carro ligeiro de combate a incêndios, uma aquisição da Associação Humanitária a rondar os 150 mil euros. Segundo o presidente, Joaquim Matias, até 31 de julho é entregue a viatura de combate a incêndios rurais, um investimento que ultrapassa os 400 mil euros, integralmente suportado pela corporação.
Segundo Joaquim Matias, estas eram uma “necessidade urgente”, notada já há alguns anos, a que agora foi possível dar resposta, para que os cidadãos “se sintam mais seguros”.
“Este investimento, apesar de ser um esforço acrescido da direção, é um investimento que reflete exatamente a gestão e o trabalho tem sido feito não só dos órgãos sociais, mas também do comando e do corpo ativo”, referiu o presidente da Associação Humanitária.
Além dos três carros, o dirigente informou que há duas semanas foi comprado equipamento de proteção individual, num total de 60 mil euros.
No próximo ano o presidente conta poder garantir a compra de um veículo de combate a incêndios urbanos, “outra carência”.
O comandante, Luís Marques, vincou que os Bombeiros da Covilhã ficam agora “com maior capacidade de resposta.
O carro ligeiro para fogos urbanos, explica, vai permitir, por um lado, entrar nas ruas mais estreitas, de difícil acesso, por outro chegar mais rápido às freguesias mais distantes da sede de concelho e aportar outra capacidade de intervenção.
Este não é “apenas um veículo ligeiro de combate a incêndios”, nota o comandante, uma vez que está equipado com espuma que permite aos operacionais fazerem uma primeira intervenção e mais rapidamente extinguir um fogo, além de ter dois aparelhos de proteção respiratória para, em caso de incêndio urbano, os bombeiros poderem entrar dentro do edifício e fazerem o combate inicial às chamas.
Havia três ‘jipes’ que transportavam os elementos do comando, mas o novo veículo destinado a essas funções está dotado de uma mala de comando que torna possível “gerir melhor uma operação” e montar o posto de comando nas primeiras três fases do sistema de gestão de operações.
A mala de comando inclui equipamentos de comunicação específicos “para a gestão de operação quer de banda aeronáutica, quer rádios SIRESP”.
Os carros de comando de que a corporação dispunha “não estavam preparados para essa gestão de operações”.
Luís Marques realça o desgaste das viaturas e a utilização de carros com mais de 40 anos. A chegada do novo veículo de combate a incêndios rurais vai evitar “ter tantas inoperacionalidades e garantir uma maior e melhor resposta”.
Os Bombeiros Voluntários da Covilhã completam os 149 anos dia 21 e celebram a data dia 23.
No último sábado a corporação comemorou o 34.º aniversário da seção do Paul, com a realização de um simulacro de acidente com várias vítimas, seguido de incêndio.