As obras de reconversão da escola sede do Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral, em Belmonte, “vão ser uma realidade”. Quem o garante é o presidente da autarquia, António Dias Rocha, que diz que esta garantia foi deixada ao vice-presidente da Câmara, Paulo Borralhinho, numa reunião tida, no Ministério da Coesão, em Lisboa.
“É uma intervenção de fundo, avaliada em 1,5 milhões de euros, e que era uma necessidade absoluta para dar melhores condições, quer aos alunos, como a docentes e pessoal da escola” frisa Dias Rocha.
Paulo Borralhinho, que integrou a comitiva da CIM Beiras e Serra da Estrela que reuniu com Manuel Castro de Almeida, Ministro da Coesão Territorial, diz ter tido a garantia de que o projeto de recuperação da escola terá financiamento do Orçamento do Estado. E recordou que a escola saiu da lista de escolas a intervencionar no âmbito do PRR, após ter sido considerada prioritária, tendo agora obtido a garantia de que o Estado irá financiar a obra. “O ministro garantiu que o Orçamento de Estado irá financiar a obra e que até final do ano teríamos novidades sobre isso. Era algo com que estávamos a contar” frisa o vice-presidente da Câmara de Belmonte.
Em Belmonte, há anos que se ouve dizer que os dois pavilhões, pré-fabricados, que constituíam a escola sede do Agrupamento, tinham prazo de vida limitado. E que, um dia, teriam que ser substituídos. Entretanto, mais dois edifícios nasceram a seu lado (há cerca de 20 anos) e agora, todos eles vão sofrer obras de reabilitação. A Câmara de Belmonte tinha apresentado uma candidatura para obras de climatização e reconversão dos quatro pavilhões que visam dar uma nova imagem, mais conforto térmico e condições à escola, no valor de cerca de 500 mil euros.
Dias Rocha, há alguns meses atrás, dizia ter tido a garantia de técnicos de que os pavilhões, apesar dos muitos anos de vida, estavam em bom estado. “Fiquei surpreendido com a informação. Entramos naqueles projetos em que o Governo decidiu que havia escolas prioritárias. Belmonte é uma delas. Teremos apoios a 100 por cento, estamos satisfeitos. Vamos fazer o que é necessário para criar condições a que os alunos, os professores e auxiliares, tenham todas as condições no Inverno e Verão, tendo em conta os anos que a escola já tinha” explicava o presidente da autarquia. A candidatura abrange a requalificação dos quatro edifícios escolares, o revestimento térmico das fachadas e cobertura, a suavização de percursos entre pavilhões, com criação de novas rampas, intervenção em escadas exteriores, e remodelação das redes de água e eletricidade, bem como a mudança de toda a caixilharia, com aplicação de vidro duplo.
