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Feira das Trocas promove a sustentabilidade e a troca de produtos

Por Gonçalo Tavares

 

Uma iniciativa que “traz novas ideias, produtos de negócio e partilha na comunidade”, disse a vereadora da cultura da Covilhã, Regina Gouveia, na visita à Feira Troca-a-Todas, no passado sábado, 29.

O evento celebrou dez anos no Jardim Público, em que se promoveu sustentabilidade, atividades ao ar livre, danças e vendas de produtos regionais, livros, plantas, doces, roupas e peças de cerâmica.

Graça Rojão, diretora executiva da Coolabora, realça a importância do evento para a promoção do “convívio, o bem-estar e o encontro entre as pessoas” para a criação de “relacionamentos”, o incentivo para que as pessoas tragam “aquilo que produzem, aquilo que sabem fazer” ou para prolongar “vida útil de alguns bens” e a utilização da moeda própria do festival, o Tear, para que “as pessoas comprem umas às outras” de forma a promover a sustentabilidade”.

Ana Maria, estudante de Psicologia da Universidade da Beira Interior, diz que a participação nesta iniciativa é importante na “integração dos estudantes na cidade” e nas “pessoas”.

O presidente da direção da CooLabora, André Barata, reforça essa ideia e acrescenta que é uma forma de “aprenderem um pouco, não na teoria, mas na prática, o que é o convívio da troca direta”, de dispensarem a “abstração do dinheiro” e para incentivar “aquilo que temos para dar e não precisamos tanto ou que temos em abundância para trocar com aquilo que nos faz falta”.

O evento contou também com a participação de alguns estrangeiros. Lisiane Moresco, vendedora na feira, defende que devem “existir mais projetos como este”, que “incluam outras nacionalidades” para “acabar com o racismo e xenofobia” em “Portugal e em qualquer lugar no mundo”.

Uma das visitantes da feira diz que este evento “aproxima a comunidade”, “dá uma visão diferente do tipo de ajudas que se pode dar” e é importante para a promoção da sustentabilidade.

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