Até ao final do ano a Covilhã vai ter uma loja de atendimento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), informou a vereadora com o pelouro da Ação Social na Câmara Municipal, Regina Gouveia.

A informação foi adiantada durante a reunião pública do executivo de sexta-feira, 19, após uma reunião entre a AIMA e a autarquia na semana passada, de que resultou a proposta feita ao município, que ficará responsável pelo espaço, pelos custos de funcionamento e por assegurar os recursos humanos para o funcionamento do serviço de atendimento, enquanto o organismo do Estado se responsabiliza pela formação.

Segundo Regina Gouveia, o projeto é para candidatar “antes do final do mês” e a localização do balcão de atendimento está ainda a ser estudado, sendo que podem ser dois no mesmo espaço ou duas lojas diferentes na cidade.

“É um espaço que nos torna mais dotados como território para o acolhimento e para tudo o que são os passos formais e de formalização de quem escolhe a Covilhã, seja a cidade, seja o concelho, para imigrar”, referiu a autarca, que sublinhou a necessidade de articulação do serviço.

Segundo Regina Gouveia, existe uma partilha de funções e “há uma contrapartida da AIMA por cada atendimento, por cada processo”.

A vereadora espera que o novo serviço esteja a funcionar “antes do final do ano” e prometeu “acelerar” os procedimentos.

O balcão vai funcionar como centro de atendimento de proximidade, mas “os atendimentos vão ser agendados pela AIMA” e a encaminhar as solicitações para o serviço mais conveniente.

“Nós só poderemos ser um território mais bem preparado para esta nova realidade se efetivamente estivermos atentos e estivermos também ativa e responsavelmente envolvidos nas várias políticas e estratégias” acentuou Regina Gouveia.

A Loja AIMA é um espaço de prestação de serviços públicos em balcão único de atendimento que serve de ‘interface’ dos cidadãos migrantes e das respetivas entidades empregadoras com diversos serviços de várias entidades públicas e privadas, designadamente no âmbito do processo de acolhimento e integração de migrantes. Neste momento, são 34 as Lojas AIMA em todo o país, segundo o organismo.

Na semana passada, o Fundão anunciou que vai ter também um destes espaços. Atualmente, as mais próximas são em Castelo Branco e na Guarda.