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Teatro Clube de Penamacor para inaugurar em Setembro

Autarca anuncia inauguração do espaço cultural que, “por meros dias”, não abriu portas durante a Feira Terras do Lince

O Teatro Clube de Penamacor, edifício cultural que foi alvo de obras de requalificação orçadas em cerca de 2,5 milhões de euros, vai ser inaugurado em setembro. A garantia foi deixada na passada sexta-feira, 26, pelo presidente da Câmara de Penamacor, António Luís Beites, durante a abertura de mais uma edição da Feira Terras do Lince.

O autarca lamentou que a obra não pudesse ser inaugurada já, como era seu desejo, “por meros dias”, uma vez que está quase concluída. Um edifício com 112 anos de história que manteve a sua traça original e que dotará Penamacor de uma sala de espetáculos com capacidade para 130 pessoas. António Luís Beites assegura que “na primeira semana de setembro” a inauguração acontecerá. “É um equipamento que vai dignificar este tipo de eventos, mas também a cultura no nosso concelho” garante.

O autarca anunciou ainda que também nessa altura será inaugurada a requalificação da zona histórica de Penamacor, que vai “elevar o potencial turístico da vila”. Dois investimentos que, em termos globais, custaram cerca de quatro milhões de euros.

A intervenção no antigo teatro, devoluto há vários anos, representa “um marco, quer a nível de património, quer de história da própria vila de Penamacor”, sublinhou em outubro, ao NC, a vice-presidente da autarquia, Ilídia Cruchinho, que garantia que o Teatro Clube continuaria “com esta designação.” E adiantava que a recuperação e ampliação deste teatro, da primeira década do século XX, vai permitir ao concelho ter uma programação cultural que até agora não era possível, por não existir uma sala “com condições para determinado tipo de espetáculos”.

A empreitada tinha um custo inicial a rondar os dois milhões de euros e o valor aumentou para os 2,5 milhões de euros, com um financiamento de cerca de meio milhão de euros, através do Plano de Regeneração Urbana de Penamacor, e um apoio de 1,6 milhões de euros, ao abrigo do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas.

Já no que toca à Feira, António Luís Beites disse que esperava “uma enchente”, em especial no concerto da cantora brasileira Paula Fernandes, o que se veio a verificar. Um concerto gratuito, tal como todos os outros, algo a manter segundo o autarca. “Também é a nossa obrigação” afirma.

Ao longo de três dias, o objetivo foi promover os produtos locais e dinamizar o tecido económico do concelho, algo que a autarquia considera ter sido feito, num certame que teve mais expositores, mas também mais animação, concertos, exposições e colóquios.

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