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Orçamento de 76,5 milhões em 2025 na Guarda

Documento foi aprovado por maioria no executivo municipal

Um orçamento “ambicioso” e que lança diversas obras que irão impulsionar um futuro mais sustentável e inclusivo para o concelho. Foi assim que o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, classificou o orçamento da autarquia para 2025, já aprovado, por maioria, no seio do executivo.

O documento prevê um valor de 76,5 milhões de euros e, segundo o autarca, contempla obras como a construção da Alameda dos F’s, a requalificação das avenidas de S. Miguel e Francisco Sá Carneiro e a reabilitação do Bairro da Fraternidade. Obras que, diz Sérgio Costa, já estão em andamento, concurso ou revisão, que têm cabimentados cerca de 47 milhões de euros de investimento, “o valor mais alto das últimas décadas”.

O autarca, eleito pelo movimento independente “Pela Guarda”, e com três elementos no executivo, desta vez viu os três vereadores do PSD absterem-se, viabilizando o documento, apesar do voto contra do único eleito do PS. Sérgio Costa agradeceu a mudança de sentido de votação depois de, em 2024, os vereadores terem chumbado o orçamento, fazendo com que a autarquia fosse gerida em duodécimos. “Um ato de contrição” dos eleitos do PSD, diz Sérgio Costa, citado pela Lusa, depois do executivo ter mostrado como se governa uma autarquia sem orçamento aprovado.

Carlos Chaves Monteiro, vereador do PSD, justificou a abstenção pelo facto do partido ter feito parte da construção do documento, apresentando propostas que tiveram aceitação da maioria independente, que segundo ele foi mais dialogante. O social-democrata, contudo, diz que o documento pouco traz de novo, tem obras que transitam já de quando o PSD geria a autarquia e disse duvidar que a mesma tenha capacidade para as executar.

Quanto ao PS, que viu o seu único eleito, António Monteirinho, votar contra, classificou o documento de “eleitoralista e despesista”, que pretende concretizar em nove meses obras que não foram feitas em três anos, e duvidou da capacidade de execução da autarquia. Monteirinho disse ainda que a abstenção dos vereadores do PSD, que acusou de serem “a muleta” dos independentes, é sinal de um “noivado anunciado” que daqui a alguns meses “vai terminar em casamento”. O eleito socialista criticou ainda o não baixar de impostos municipais, como a taxa do IMI, que se mantém em 0,375 por cento.

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