Confrontado com críticas sobre a iluminação deficiente em várias zonas da cidade, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, informou na última reunião pública da autarquia, 15, que está em fase final o caderno de encargos para a substituição de todas as luminárias do concelho.
Segundo o autarca, o concurso público visa aumentar a luminosidade “para a potência máxima e obter poupança”.
Vítor Pereira disse que “a intensidade da luz tem de ser de tal forma que se veja uma moeda que caia no chão” e acrescentou que há espaços que devem ser privilegiadamente iluminados.
De acordo com o presidente do município, a tarefa de desenhar o caderno de encargos e acompanhar o concurso está a cargo de uma entidade externa, a Enerárea.
Vítor Pereira sublinhou que os requisitos do concurso a lançar, além de aumentar a iluminação para a potência máxima, contemplam uma poupança energética “que não deverá ser inferior a 75%”.
O edil frisou que quem concorrer tem de ser inovador e fazer um projeto-piloto que possa ser replicado, seja através de energia eólica, solar ou outra.
O tema da iluminação insuficiente, recorrente ao longo dos últimos mandatos, foi introduzido por Pedro Farromba, da coligação CDS/PSD/IL, que afirmou existir menos luz na cidade desde a mudança para LED e apontou para a urgência de intervir em alguns locais em particular, como passadeiras, que devem ser pintadas, terem luzes de aviso no pavimento e serem convenientemente iluminadas.
“Temos percebido que existe menos iluminação na cidade e que há algumas zonas que são perigosas, pelo facto de as luminárias não terem a potência suficiente para iluminar as faixas de rodagem e os passeios, ou porque algumas delas estão envolvidas em árvores e não transmitem a luminosidade necessária”, sublinhou o vereador da oposição.
A data de abertura do concurso não foi anunciada por Vítor Pereira.