“O meu voto será sempre ao lado desta equipa”, garantiu, na última reunião pública do executivo da Câmara da Covilhã, no dia 24, Serra dos Reis, vereador eleito pela maioria PS, a quem o presidente retirou em dezembro os pelouros e a vice-presidência da autarquia.
Durante a primeira sessão pública da autarquia depois desse episódio, Serra dos Reis repetiu as considerações que tinha feito num comunicado à imprensa, acusou o presidente, Vítor Pereira, de “total falta de ética e de urbanidade”, por não o ter informado previamente, reiterou ter sido alvo de uma tentativa de “assassinato político e de caráter” e acrescentou que na véspera estiveram reunidos e “nada fazia prever este desfecho”.
Apesar de ter apontado o dedo ao presidente, assegurou que a maioria socialista não está em risco.
“Não precisam de se questionar qual o meu sentido de voto. É ao lado da equipa com a qual me comprometi a defender os covilhanenses”, sublinhou Serra dos Reis.
Vítor Pereira tinha, após a reunião privada de dia 14, justificado a decisão com a necessidade de “ajustar a trajetória aos desafios que se avizinham” e de tornar o funcionamento do município mais eficaz. Na sexta-feira limitou-se a dizer que para si “este assunto está encerrado”.