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Obras de fundo na piscina praia adiadas

Até ao verão vão ser feitas reparações no tanque e as restantes obras estão previstas após o encerramento da época balnear

A piscina-praia da Covilhã vai ser alvo de uma intervenção para fazer reparações no tanque e as obras de fundo, previstas até à abertura do equipamento, já não se vão realizar a tempo deste verão, ficando para depois, informou o vereador José Miguel Oliveira, no final da reunião privada do executivo, na segunda-feira, 3.

O presidente do município, Vítor Pereira, anunciou em junho último uma “intervenção muito profunda” com vista à manutenção da infraestrutura assim que a piscina encerrasse no último verão.

José Miguel Oliveira informou que os serviços detetaram que “a necessidade da intervenção é muito maior do que estava previsto”, pelo que será feita de forma faseada, para não comprometer a utilização esta época balnear.

“Vamos fazer reparações no tanque e adiamos a intervenção de fundo para a seguir ao encerramento”, para criar o menor impacto, a solução que cria “menor incómodo” aos utilizadores, argumentou.

Em junho, Vítor Pereira reconhecia que “há coisas em que a deterioração se acentuou de uma forma muito mais acelerada” e que seria preciso reforçar a manutenção com outro tipo de trabalhos, acrescentando o “valor muito significativo” do investimento, sem mencionar números.

A intenção era o equipamento entrar em obras assim que a última época balnear terminasse, para estar pronto este verão.

O assunto foi introduzido pelos vereadores da coligação CDS/PSD/IL, que alertaram para as “condições” em que a estrutura vai abrir.

“Era necessária uma intervenção, que não foi feita nem programada, e vai abrir nas mesmas condições. Vamos ver em que estado a piscina-praia vai abrir na próxima época balnear”, frisou Pedro Farromba.

O vereador da oposição também aludiu aos trabalhos na piscina coberta dos Penedos Altos, encerrada há quase dois anos, para dizer que não tem garantias da maioria de que ainda abra neste mandato e lamentou que os covilhanenses tenham de continuar a deslocar-se a “municípios vizinhos”, por terem a estrutura encerrada durante todo este período.

Questionado sobre o andamento dos trabalhos, José Miguel Oliveira disse que “não há previsão para o seu término”.

Quanto ao projeto da anunciada nova piscina coberta, que o presidente da Câmara da Covilhã disse querer executar em parceria com a Universidade da Beira Interior (UBI), o vereador da maioria adiantou estar “numa fase de estudo prévio”.

José Miguel Oliveira garantiu que têm decorrido conversas com a UBI e que há “três possibilidades” para a localização da nova piscina coberta da Covilhã, sem adiantar quais.

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