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Câmara homenageia “homem de pontes”

Município distingue João Casteleiro em tertúlia sobre o SNS

A Câmara da Covilhã homenageou no passado sábado, 1, no salão nobre, o presidente da Assembleia Municipal, João Casteleiro, pela “dedicação, empenho e espírito inovador que sempre imprimiu na sua carreira enquanto médico cirurgião”, mas também pelo “papel determinante” que teve enquanto presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, cargo que desempenhou até há bem pouco tempo.

O presidente da Câmara, para assinalar o momento, ofereceu a Casteleiro um quadro do artista João Salcedas (ex-funcionário do NC) inspirado na Ponte da Carpinteira. “Uma lembrança simbólica para um homem de pontes” disse o autarca.

Uma cerimónia integrada na tertúlia subordinada ao tema “O Serviço Nacional de Saúde (SNS) como pilar da democracia”, promovida pelo município no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. Entre os diversos preletores, deixada a certeza de que hoje os cuidados de saúde estão melhores que há 30 anos atrás, mas que há necessidade de reforçar este serviço com mais e melhores profissionais.

Vítor Pereira elogiou um serviço que não distingue os ricos dos pobres, lembrando que existem muitos países que não têm SNS, ao contrário de Portugal, perguntando se é isso que se quer para o país.

João Casteleiro, apesar de não esconder que existem dificuldades, foi crítico em relação à desvalorização e “visão catastrófica” que se faz do SNS, garantindo ser “um disparate” dizer-se que se está pior que há três décadas atrás.

Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos, disse que apesar dos avanços tecnológicos, é a relação médico/doente que põem enfase no SNS, que lhe dá mais valor, e recordou o serviço como garante da liberdade durante o trabalho feito em plena pandemia, frisando que foi o SNS e os seus profissionais que libertaram o povo dessa contrariedade. No entanto, alertou para o risco de “falência” do SNS por medidas “erradas” dos últimos anos, que o fragilizaram, não sendo hoje capaz de atrair profissionais para o seu funcionamento.

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