A Comissão Política Concelhia do CDS rejeita uma coligação com o PSD, por considerar que o parceiro nas últimas autárquicas seguiu “um caminho solitário e unilateral”, assumindo a candidatura de Jorge Simões sem ter discutido o nome, e anunciou que vai ter uma candidatura própria, associado a quem tenha os mesmos valores.

“O PSD entendeu assumir e deliberar unilateralmente a ‘aprovação’ de um nome para candidato, sem que o mesmo tenha sido sequer discutido, ouvido ou analisado pelos demais parceiros e, sobretudo, sem definir o projeto e as ideias essenciais para qualquer candidatura, é uma imposição inaceitável e inadmissível”, considerou a estrutura da Covilhã.

A concelhia afirmou não estar interessada numa “participação interesseira e egoísta, tentando salvar resultados passados”, exigindo o que seria possível em termos de lugares e número de eleitos.

O CDS da Covilhã informou ter sido mandatado para continuar as negociações com as demais forças políticas que se revejam na estratégia e projeto do partido e vai avançar com uma candidatura própria.

“Em face das atuais circunstâncias, foi deliberado que a Covilhã precisa de um caminho novo, diferente, livre das amarras e grilhetas do passado, que permita aos covilhanenses uma opção séria e credível”, salientou a concelhia centrista, em comunicado.

Nas eleições autárquicas de 2021 o CDS apresentou-se em coligação com o PSD e a IL. Pedro Farromba era o presidente à Câmara da Covilhã e Adolfo Mesquita Nunes o candidato a liderar a Assembleia Municipal.