Procurar
Close this search box.

Mão Morta e The Legendary Tigerman no TMC

Programação do próximo mês inclui música e teatro

Os concertos de Mão Morta (dia 15) e The Legendary Tigerman (dia 22) são dois dos principais destaques da programação do mês de março do Teatro Municipal da Covilhã (TMC), que inclui diversas sugestões nas áreas da música e teatro.

O mês começa com a atuação da banda Club Makumba, no dia 1, às 21:30, uma banda que nasce da união entre Tó Trips (guitarra), João Doce (bateria), Gonçalo Prazeres (saxofone) e Gonçalo Leonardo (baixo e contrabaixo), para “um exercício musical livre, espontâneo, experimental e tribalista” frisa o TMC. Segundo ele, os Club Makumba são “uma bandeira de resistência hasteada em costas mediterrânicas, livre de qualquer preconceito ou fronteira geográfica ou estilística. Um estreito de influências numa fusão de cartografias rock, guitarras das costas do Sul, ritmos quentes do norte de África, varridos por espíritos que vagueiam no ar e nas dunas do jazz, melodias e afinações antigas, que chegam até nós em tempestades de poeira elétrica”.

Depois, nos dias 6, 7 e 8, às 21:30, a companhia covilhanense de teatro ASTA- Teatro e Outras Artes apresenta a sua nova criação: “rosalía, cartografía de ásperas ortigas”.

A 15 do próximo mês, também às 21:30, a vez dos Mão Morta, uma das bandas mais icónicas do rock português, apresentarem o espetáculo “Viva la Muerte!”, onde as referências melódicas e harmónicas da música de intervenção portuguesa pré-25 de Abril “se cruzam com o rock e o experimentalismo próprio da sonoridade dos Mão Morta” explica o TMC. Um concerto ainda comemorativo dos 50 anos do 25 de abril, mas também dos 40 anos de fundação dos Mão Morta. “Estes dois acontecimentos parecem independentes, mas sem o 25 de Abril, a liberdade e a democracia, provavelmente os Mão Morta nunca teriam existido. Numa época em que o perigo do regresso do fascismo se torna palpável, não apenas em Portugal, mas em todo o mundo democrático, os Mão Morta não podiam deixar de se manifestar e de denunciar o ar dos tempos” explica o TMC.

No dia 20 (à noite) acontece o concerto de Mano a Mano, projeto musical dos guitarristas e irmãos André e Bruno Santos, que apresentam “Trilogia das Sombras”, espetáculo de abertura da 21ª edição do Festival Y – Festival de Artes Performativas, uma organização da Quarta Parede.

Já a 22, às 21h30, o TMC apresenta o concerto de The Legendary Tigerman, nome artístico do músico e compositor português Paulo Furtado. “Focado em ser um catalisador de música única e autêntica, The Legendary Tigerman é um dos principais nomes do Rock n’ Roll Europeu, renovando-se a cada disco com criatividade e inovação” garante o TMC.

A 28 e 29 do próximo mês é o teatro o principal destaque da sala de espetáculos da cidade, com o regresso do Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII), que apresenta “Quis Saber Quem Sou – Um Concerto Teatral”, de Pedro Penim. No primeiro dia, acontece uma sessão exclusiva para alunos das escolas do concelho da Covilhã. No sábado, 29, às 21h30, tem lugar a sessão aberta ao público em geral.

“Quis saber quem sou” foi a primeira frase de pendor revolucionário do início da democracia em Portugal, ouvida ainda a 24 de abril de 1974, às 22 horas e 55 minutos, nas ondas dos Emissores Associados. O primeiro verso da canção “E Depois do Adeus”, cantado por Paulo de Carvalho, marca o momento histórico do arranque da revolução, tornando o que era pouco mais do que uma canção de amor, num símbolo da liberdade. Este espetáculo pretende revisitar as canções da revolução, as palavras de ordem, as cantigas que são armas, “mas também as histórias pessoais das gerações que fizeram o 25 de Abril”.

Os bilhetes para os espetáculos de março estão já disponíveis na bilheteira do TMC, na Ticketline e na Worten.

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2025 Notícias da Covilhã