Enquanto as obras de requalificação e ampliação do posto da GNR não avançam, a GNR vai mudar-se provisoriamente para as instalações que ocupou no passado, por as atuais não serem dignas e correrem o risco de ruir, informou o presidente do município, António Beites, na última sessão pública da autarquia, na sexta-feira, 21.
António Beites alertou para a “degradação profunda” do posto, nomeadamente no telhado, e adiantou que a elaboração do projeto está em curso e espera que esteja concluído dentro de dois meses e devidamente orçamentado, para posteriormente se assinar um novo contrato com o Ministério da Administração Interna (MAI) que contemple um reforço das verbas.
Segundo o presidente, um estudo elaborado pelo MAI prevê um reforço de militares para Penamacor e a passagem a Posto Transfronteiriço.
O autarca espera agora que o novo protocolo com o Estado “possa ser uma realidade” para resolver um problema que deseja ver solucionado com a maior brevidade.
António Beites acrescentou que o município garante o alojamento dos guardas que precisam pernoitar na vila, através do pagamento de oito camas garantidas para o município, uma forma de proporcionar condições e garantir que os militares queiram ser deslocados para Penamacor.
O edifício para onde a GNR se vai mudar em breve, o antigo posto, foi requalificado pela Câmara Municipal, embora não para essas funções, mas considerou que as atuais instalações, propriedade do Estado, não têm condições dignas para o exercício de funções.