A Câmara da Covilhã aprovou por maioria, com a abstenção da oposição, na reunião privada de quarta-feira, 30, a transferência de cerca de 238 mil euros para o equilíbrio de contas das empresas Parkurbis e ICOVI, do universo municipal.
Para o Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, autarquia aprovou a transferência de 65 mil euros, abaixo dos 96 mil euros do ano anterior, para compensar o resultado líquido negativo do exercício.
No caso da ICOVI, empresa responsável pelo abastecimento de água em alta ao concelho e gestão de infraestruturas, foi solicitada a cobertura de 173 mil euros que resultaram de um saldo negativo nas contas de 2024, menos do que os 176 mil euros do ano anterior.
O presidente do município, Vítor Pereira, justificou a verba a transferir para a ICOVI por ser um valor “que é sensivelmente o que esta empresa deixou de cobrar à Águas da Covilhã” para evitar o agravamento da fatura da água.
No caso do Parkurbis, o valor está relacionado com despesas “de juros e de capital” relacionados com o empréstimo para a construção dos edifícios, embora Vítor Pereira tenha ressalvado que já se está “na fase final do pagamento”.
“O Parkurbis não tem por vocação o lucro”, acentuou o presidente do município, que lembrou que este tipo de organizações serve para “albergar empresas, acolhê-las”.
Sobre a administração, Vítor Pereira acrescentou que o Parkurbis tem “um staff reduzidíssimo, comprimido”.
Em representação da oposição estiveram presentes as vereadoras Marta Alçada e Sandra Soares, esta em regime de substituição, pela coligação CDS/PSD/IL.
No final da sessão, não prestaram declarações aos jornalistas nem fundamentaram o seu sentido de voto.