“Laranjas” lideram mais autarquias na Guarda

São sete os municípios liderados por autarcas do PSD. Três estão nas mãos do PS, e há também independentes à frente dos destinos concelhios

No distrito da Guarda, há quatro anos, o mapa autárquico ficou mais “laranja” depois do PSD conquistar sete autarquias. Contudo, perdeu a liderança na capital de distrito, quando o independente Sérgio Costa causou surpresa ao bater Carlos Chaves Monteiro.

Volvidos quatro anos, Costa recandidata-se, desta vez por uma coligação que junta o Nós Cidadãos e PPM, para manter a liderança de uma Câmara que, historicamente, foi um bastão socialista, com 37 anos no poder. A tarefa de fazer regressar a Guarda à cor “rosa” está nas mãos de António Monteirinho, ex-deputado na Assembleia da República. Já o PSD, que governou antes de Sérgio Costa, em dois mandatos consecutivos, tem João Prata como candidato, embora coligado com o CDS e IL.  Nesta eleição, são seis os candidatos. Completam o rol Luís Soares (Chega), José Pedro Branquinho (CDU) e Marina Brazete (ADN).

Nos outros concelhos, há recandidaturas mais ou menos esperadas. No Sabugal, Vítor Proença, atual autarca, concorre de novo pelo PSD, depois de ter conquistado a Câmara há quatro anos. Tem como adversários Paulo Batista (PS), Maria Rodrigues (CDU) e Francisco Barros (Chega). Também esperada era a recandidatura do independente Flávio Massano, em Manteigas, que volta a tentar ganhar a Câmara que conquistou ao PS há quatro anos nessa condição. Nuno Soares (PS), Nuno Gonçalves (PSD), Cesaldina Robalo (CDU) e Edgar Boneco (Chega) são opositores.  Em Figueira de Castelo Rodrigo, o social-democrata Carlos Condesso, depois de “arrebatar” a autarquia ao PS há quatro anos, corre por novo mandato, com Paulo Langrouva, anterior autarca socialista, a ser opositor, e Carolina Almeida (Chega).

Em Celorico da Beira, a recandidatura de Carlos Ascenção (PSD) também era esperada, tendo como adversários Emanuel Barata (PS) e Manuel Figueiredo (Chega). Em Almeida, o social-democrata António José Machado avança para novo mandato, com Alexandre Gonçalves, do PS, a ser opositor. Em Trancoso, Daniel Joana é o nome escolhido pelo PS para suceder a Amílcar Salvador, que não se pode recandidatar. André Gregório (CDU), Filipe Pires (Chega), João Figueiredo (PSD) e Tomás Martins (Nós, Cidadãos!) são opositores. Em Pinhel, depois de Rui Ventura (PSD) ter saído mais cedo por perda de mandato (para o Turismo de Portugal), embora já não se pudesse recandidatar, a luta será entre António Ruas (independente), que já liderou o município, Cláudio Franco (Chega), Daniela Capelo (PSD) e Paulo Silva (CDU).

Em Vila Nova de Foz Côa, Pedro Duarte (PSD), Célio Alves (Nós, Cidadãos!), Jorge Liça (Chega), Marta Mendes (CDU) e Vítor Sobral (PS) são os candidatos. Na Mêda Anselmo Sousa (PS), César Figueiredo (AD – PSD/CDS-PP) e Eduardo Reverendo (independente) estão na corrida eleitoral, e em Aguiar da Beira o independente Virgílio Cunha, que conquistou a autarquia há quatro anos, recandidata-se, tendo António José Gomes (PSD) e Sara Crespo (Chega) como opositores. Em Fornos de Algodres, o socialista Manuel Fonseca não se pode recandidatar, com a escolha do partido a recair em Alexandre Lote, que tem como opositores Rui Furtado (PSD) e Rui Ferreira (Chega).

Na corda da Serra, em Seia, o socialista Luciano Ribeiro recandidata-se a segundo mandato, com Pedro Pais Nogueira (Independente, com apoio do CDS-PP) e Paulo Hortênsio (PSD) a serem opositores. Em Gouveia, o socialista Luís Tadeu não se pode recandidatar, com a aposta do PS a recair em Joana Viveiro. António Nogueira (CDS), Jorge Ferreira (PSD), Jorge Matos (CDU) e Nelson Pina (Chega) são os restantes candidatos.

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