“Foi uma vitória muito saborosa, muito expressiva”

Hélio Fazendeiro, o novo presidente da Câmara da Covilhã, foi eleito com 39,99% por cento dos votos e tem maioria no executivo (quatro elementos). Garante que é para servir e diz contar com restantes elementos da oposição

Foi um Hélio Fazendeiro muito sorridente, mas de semblante cansado, aquele que, já passava da meia-noite, surgiu na sede de candidatura do PS, na noite do passado domingo, 12, para festejar a sua vitória nestas autárquicas de 2025. Fazendeiro foi eleito presidente da Câmara da Covilhã com 39,99% por cento dos votos (11020 votos), ou seja, com uma maioria de quatro elementos no executivo, contra os três elementos da oposição, um de cada força política: um vereador do PSD liderado por Jorge Simões, um do Movimento pelas Pessoas, de Carlos Martins, e um da coligação CDS/PP/IL, liderada por Eduardo Cavaco.

Na hora da vitória, o candidato socialista agradeceu o “voto de confiança dos covilhanenses” e lembrou que este resultado “foi a vontade deles”. Hélio Fazendeiro prometeu trabalhar por, e representar “todos”, os que “votaram no PS ou não” e classificou a vitória de “muito saborosa, muito expressiva”. O futuro presidente da autarquia covilhanense garante que irá trabalhara “todos os dias, e dar o nosso melhor, pelos covilhanenses”.

Sobre a maioria alcançada, diz que, “naturalmente, temos melhores condições para fazermos aquilo a que nos propomos”. Contudo, assegurou que esta é uma “maioria para servir” e garantiu que conta com o restante executivo para executar o que tem em mente. “Conto também com os adversários políticos eleitos para construir uma Covilhã de futuro, com melhores condições”, assevera.

Os socialistas vieram, depois, em desfile até ao Pelourinho para festejar, com Hélio Fazendeiro a não regatear esforços para cumprimentar, um a um, todos os que solicitavam um abraço ou uma selfie, ao som de bombos, e de vivas ao novo presidente.

Na Assembleia Municipal, o PS, liderado por João Casteleiro, também ganhou, com 11 eleitos, seguindo-se o PSD com 5, Movimento pelas Pessoas com 3, o CDS/PP/IL com 3, o Chega, que elege pela primeira vez dois deputados, e a CDU, com outros dois.

A taxa de abstenção fixou-se nos 36%. Houve 565 votos em branco e 450 nulos.

PS mantém vereadores de há quatro anos

Naquela que foi a última reeleição de Vítor Pereira como presidente da Câmara da Covilhã, em setembro de 2021, o PS ganhou, mas com menos cerca de 1500 votos em relação a 2017. Os socialistas tiveram 11 946 votos (46,24%), elegendo quatro membros para o executivo, menos um que anteriormente, mas mantendo a maioria absoluta. A candidatura do PSD/CDS/IL, encabeçada por Pedro Farromba, teve 7851 votos (30,39%) e elegeu três pessoas para o executivo. A CDU, com Jorge Fael, aumentou de 6% (1799 votos) para quase 10% (2516) a sua votação para a Câmara da Covilhã, há quatro anos, e ficou a cerca de 100 votos de recuperar o vereador perdido em 2017.  O MPT/PPM, com João Morgado teve 1647 votos (6,38 por cento), e o Chega, na sua estreia em autárquicas, 448 votos (1,73%), com Carlos Costa. Menos que, por exemplo, os nulos, que foram 590, e os brancos, 834. A abstenção, no concelho, cifrou-se nos 41,44%.

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