O Sporting da Covilhã perdeu, no passado sábado, a oportunidade de, eventualmente, receber um “grande” do futebol nacional nos oitavos de final da Taça de Portugal (e assim arrecadar uma receita interessante) ao ser eliminado, em casa, por um adversário do seu escalão (Liga 3), o Lusitano de Évora, ao perder por 0-2.
No segundo jogo de Rui Mota ao leme da equipa (tinha-se estreado para o campeonato com uma vitória sobre o Caldas), a equipa serrana voltou aos vícios antigos, com muita dificuldade em criar oportunidades que pudessem incomodar os alentejanos. Que, aos oito minutos, ganharam vantagem. Jogada na esquerda do ataque, com João Pinto a cruzar rasteiro para a pequena área onde, ao segundo poste, sozinho, Tiago Batista abriu a contagem. Os serranos despertaram, e aos 15 minutos, tiveram soberana oportunidade de empatar. O central Tiago Palancha travou, em falta, na área, Jailson, mas na respetiva grande penalidade, Niang permitiu a defesa a Duarte Gomes. Como um mal nunca vem só, os serranos sofreriam minutos depois (25) um dos melhores golos desta ronda e, talvez, da competição. Um lance inofensivo, em que o central Gonçalo Loureiro, de cabeça, colocou a bola nos pés de Tiago Batista, que a uns bons 30 metros da baliza fez um extraordinário chapéu a Gustavo Galil, que estava adiantado, e nada pode fazer. Até ao intervalo, foram os alentejanos, por Dida, que esteve mais perto de voltar a marcar.
No segundo tempo, mesmo com as alterações introduzidas no onze, os serranos, mais agressivos e intensos, não conseguiram alterar o rumo dos acontecimentos.
No próximo domingo, o Sporting da Covilhã inicia a segunda volta da série B da Liga 3, com a visita ao terreno do 1º de Dezembro, que na primeira volta venceu no Santos Pinto. Os serranos são, neste momento, últimos, com os mesmos dez pontos do seu adversário.
