Eduardo Cavaco defende demolição de estrutura comercial no Pelourinho

Vereador entende que devolução do Pelourinho à população passa pela remoção de mobiliário urbano e do estabelecimento ali localizado

O vereador do CDS/PP/IL na Câmara da Covilhã, Eduardo Cavaco, defende que a valorização do Pelourinho e Centro Cívico passa por ter um lugar de fruição, lazer e convívio para a população, e para que isso aconteça é necessário remover algum do mobiliário urbano ali existente, bem como a estrutura que alberga um negócio local de cafetaria e venda de produtos de charcutaria, o Estrela Nevada. A proposta foi apresentada na passada sexta-feira, 5, durante a reunião privada do executivo.

Segundo Cavaco, a iniciativa “Natal com arte”, que decorre no Pelourinho até 6 de janeiro, este ano “está melhor”, com melhor decoração, iluminação, mais stands, espetáculos e um comboio de Natal que “trouxe uma dinâmica muito interessante e se revelou uma opção muito mais adequada que a pista de gelo”, mas há ainda pontos a melhorar, diz o vereador, como o momento de acender as luzes, com contagem decrescente que envolvesse o público, a chegada do Pai Natal, a dinamização de um percurso pedonal, um bolo de Natal ou a abertura da Igreja da Misericórdia a obras de arte. E é precisamente nesse largo que o vereador preconiza uma mudança mais drástica: a remoção de mobiliário urbano. Segundo Eduardo Cavaco, o espaço junto à Igreja “necessita de respirar mais”. O vereador defende que “seria útil remover algum mobiliário urbano, bancos grandes e desadequados, e se possível, ponderar a desativação do espaço comercial Serra (Estrela) Nevada, que prejudica a harmonia daquele ponto”. Cavaco diz que naquele espaço, a própria iniciativa natalícia promovida pela autarquia poderia crescer, com, por exemplo, um Pai Natal gigante, à semelhança do que acontece em Águeda, e que o centro da cidade poderia acolher, de outra forma, comemorações como o 25 de Abril ou a passagem de ano. Segundo ele, o espaço comercial ali existente “em nada valoriza o Pelourinho”.

O presidente da Câmara, Hélio Fazendeiro, lembra que existem contratos assinados com privados e que a autarquia “é pessoa de bem”, pelo que esta ideia, para já, não faz sentido. “Trata-se de uma concessão do município que será reavaliada aquando da renovação da mesma. A Câmara cumpre contratos” recorda.

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