Um orçamento de 23,9 milhões de euros, “o maior de sempre”, segundo o presidente da autarquia, foi aprovado pela Assembleia Municipal de Penamacor (sem votos contra), e será sobretudo de continuidade, uma vez que é marcado por diversas obras que transitaram de 2025, mas que não foram executadas, segundo José Miguel Oliveira.
O Orçamento da Câmara de Penamacor para o próximo ano teve, na Assembleia Municipal, votos favoráveis da maioria socialista, e abstenção da oposição (Movimento a Nossa Terra e PSD).
Pelo movimento de cidadãos que concorreu às últimas autárquicas, o deputado Rogério Cruz disse que esta é uma “abstenção critica”, pedindo uma maior execução orçamental em relação ao que aconteceu em mandatos anteriores. Já Pedro Folgado, do PSD, disse que abster-se foi “um voto de confiança” na nova gestão municipal, perante um documento muito marcado pelas opções do passado. Já o PS, por Álvaro Leitão, elogiou o documento “arrojado” que cumpre compromissos anteriores e também olha para as freguesias.
O presidente da Câmara, José Miguel Oliveira, recorda que se trata de um valor significativo, ambicioso e que “esperamos que consigamos realizar”, que o orçamento tem muitos investimento lançados em 2025 e que não tiveram execução, e deixou alguns dos exemplos de obras mais significativas que estão contempladas, como a remodelação da estrada nacional (EN) 233, no valor de 1,6 milhões de euros, da construção de 13 habitações em Penamacor, das pavimentações de caminhos agrícolas, do quartel dos bombeiros, ou a recuperação do co-work e da praça. O autarca salienta ainda que todas as junta de freguesia têm, no orçamento, “projetos que pretendem ver realizados em 2026”.
Foi ainda fixado que as taxas do IMI se vão manter nos mínimos permitidos por lei (0,3 para prédios urbanos e 0,8 para os rústicos), e os deputados municipais aprovaram também a devolução de 5% aos munícipes no âmbito da taxa variável de IRS.


