Ricardo Cocchi, 29 anos, chegou à cidade há dois anos, tem publicados oito livros de cordel com histórias de localidades do concelho e pretende escrever ficções de todas as freguesias, baseadas em traços identitários de cada uma
Um mestrado em Literatura e Língua Portuguesa em Coimbra trouxe o italiano Ricardo Cocchi para Portugal há quatro anos. Um relacionamento que entretanto acabou foi a bússola que encaminhou o natural de Turim para a Covilhã, há dois anos. Desde que chegou que se interessou pela história e particularidades da cidade. Há alguns meses decidiu devolver o que absorveu através da escrita de livros de cordel sobre as freguesias do concelho.
Até ao momento estão escritos oito, sobre Cantar Galo, Orjais, Peraboa, Barco, Ferro, Tortosendo, Erada e Verdelhos, mas a intenção é escrever histórias inspiradas em todas as freguesias, com a Covilhã quando chegar a meio da empreitada.
A inspiração chega de diversas proveniências. Baseia-se nas lendas locais, em algum elemento do brasão, numa anedota lida numa monografia antiga, em iniciativas que façam parte da agenda de uma geografia, em assuntos da actualidade que entende merecerem reflexão ou crítica social.
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