Um grupo de moradores do Bairro do Património deslocou-se à última reunião pública da Câmara da Covilhã para questionar o presidente porque ainda não reuniu com as pessoas em causa e a pedir uma data para a sessão de esclarecimento, para que possam ter “paz e sossego”.
Vítor Pereira respondeu ainda não ter ido ao encontro dos moradores do bairro situado na Biquinha por não ter ainda soluções para lhes apresentar, mas pediu-lhes tranquilidade e um mês para a realização do encontro.
“Ainda não fui ao encontro dos senhores porque ainda não tenho soluções”, respondeu o presidente, que reiterou existir “um imbróglio jurídico”, “um nó para desatar” e que o advogado que presta serviços ao município está a tentar resolver. “Quero ir ao vosso encontro quando tiver soluções alternativas”, disse Vítor Pereira. “A ver se no espaço de um mês vou ao vosso encontro”, acrescentou o autarca socialista, na reunião de 20 de Setembro.
Helena Fonseca é uma das residentes no local e lamentou que a autarquia tenha vindo pedir uma renda, em casas cedidas às famílias por particulares, sem nunca terem ido analisar as condições em que viviam nem perceberem que as pessoas foram arranjando as casas, com cerca de 70 anos, à medida das possibilidades e fazendo melhorias em função das necessidades. “Faça o favor de nos dar sossego e paz”, salientou.
“A vida no bairro é marcada pela ansiedade”, acentua Helena Lucas, outra residente, que deixa claro que “as casas não são da Câmara” e a pedir urgência na marcação da reunião com os moradores.
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