“Queremos facilitar a ausência de quem queira ficar em casa” Era assim que, num comunicado da administração afixado na empresa, a Paulo de Oliveira explicava na passada semana o que iria fazer tendo em conta o covid-19, sugerindo que quem quisesse ficar em casa, face á pandemia, o deveria solicitar à sua chefia, pedindo a troca dos dias que seriam compensados posteriormente. Uma decisão logo contestada pelo Sindicato Têxtil da Beira Baixa, que dizia que assim seriam os trabalhadores a pagar a própria medida. Algo “desumano” vincava. Certo, é que pouco tempo depois, a empresa terá recuado nessa intenção, assegurava o mesmo sindicato, em comunicado.
“A empresa Paulo de Oliveira recuou na intenção de usar de forma ilegal direitos dos trabalhadores. A intenção de esta colocar trabalhadores uma semana em casa e de os trabalhadores ficarem a dever essas horas à empresa e terem de as compensar em Banco de Horas, ao sábado de borla, era ilegal” frisa o Sindicato que, contudo, lamenta que a preocupação da empresa têxtil face à pandemia tenha desaparecido. Pois “não comunicou outras medidas de segurança diferentes das que dizia já ter adoptado.”
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