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Final feliz para motoristas da Covibus

A Câmara da Covilhã, em comunicado, anunciou ontem (já após o fecho da edição impressa do NC) que irá assegurar no próximo contrato de prestação de serviço, no que toca aos transportes públicos urbanos, desde ontem da responsabilidade da Transdev, “os direitos totais- posto de trabalho e direitos adquiridos”, dos trabalhadores da Covibus/Avanza.

Recorde-se que na segunda-feira, 31 de Agosto, último dia de contrato de prestação deste serviço por parte da Covibus, os motoristas manifestaram-se em frente à autarquia, exigindo que ao transitarem para a Transdev os direitos de antiguidade fossem mantidos.

“Há aqui trabalhadores que estão na empresa desde 1 de Janeiro de 2009. O que acontece é que esta concessão hoje terminou o contrato, não foi possível continuar o contrato que a Câmara entendeu entregar à Transdev. O que está em causa é simples: a Transdev precisa dos trabalhadores, quer os trabalhadores, mas só lhes garante um contrato de seis meses, que é o da adjudicação. O que os preocupa é isso” afirmou ao NC Manuel Castelão, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STTRUP). Segundo este responsável, existe gente “na casa há 11 anos”, e que agora está preocupada por “sair sem nada, indemnização, e assinar um contrato de seis meses”. Castelão recorda até que as empresas “até têm direito a um período experimental de um mês, findo o qual podem dispensar os trabalhadores, sem direito a nada.” O sindicalista garante que os trabalhadores “querem continuar a ser motoristas, mas com direitos e algumas certezas no dia de amanhã, que é o que não têm. É só isso que querem. Que quem fique com a concessão lhe garanta os seus direitos, nomeadamente de antiguidade. Isso teria que ser salvaguardado pela Câmara no contrato com a Transdev. Quem vier a seguir, se assegurar que fica com os trabalhadores, não tem que pagar nada, não tem encargos. É uma questão de bom senso” afirmava.

Depois da garantia deixada pela Câmara, que reuniu com o Sindicato, Manuel Castelão já disse que os trabalhadores “ficaram contentes” e que a situação “chega ao fim de forma feliz”. Segundo ele, serão integrados 38 trabalhadores da Covibus na nova concessão da Transdev.

Mais informação na edição impressa do NC desta semana.

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