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Serranos vencem campeão e garantem manutenção

O Sporting da Covilhã esteve duas vezes em desvantagem, mas mostrou raça e nos últimos 20 minutos deu a volta ao marcador e carimbou o passaporte para a 14.ª época consecutiva no segundo escalão do futebol nacional, na penúltima jornada e sem ter de esperar pelos resultados de terceiros.

Depois de os ´canarinhos`, a quem foi feita guarda de honra no início da partida, facturarem, Hugo Basto, com a pressão de Jaime, introduziu a bola na própria baliza e empatou, mas antes do intervalo o mesmo Hugo Basto voltou a pôr a formação da “da linha” na frente. No segundo tempo Rui Areias e Enoh, ambos saídos do banco, protagonizaram a `cambalhota` no resultado.

Antes da derradeira ronda em casa emprestada do Viseu, o Covilhã quebrou o ciclo de oito jogos sem ganhar, frente a uma equipa que não perdia há 13 jogos.

Apesar de precisarem pontuar, os “leões da serra”, entraram apáticos e permitiram logo a abrir ao já campeão da II Liga, o Estoril Praia, inaugurar o marcador, num lance em que Lazare recebeu a bola fora da área, em zona frontal, virar-se e rematar certeiro até fazer abanar as redes.

A formação comandada por Bizarro não ficou abalada com o golo madrugador e conseguiu reagir, tornando-se mais acutilante e perigosa no processo ofensivo. O muito trabalhador Jean Felipe, por duas vezes, tentou a sorte, mas o golo do empate aconteceu ao minuto dez, de bola parada.

Gleison bateu o canto, Jaime Simões saltou no coração da área, a bola ressaltou, bateu nas costas de Hugo Basto e entrou na baliza estorilista.

Jean Felipe voltou a falhar o alvo e, aos 28 minutos, o serrano Wendel podia isolar-se e tentar desfazer a igualdade, mas, num gesto de desportivismo pouco comum no futebol profissional, viu Valente lesionar-se sozinho, cair no chão e atirou o esférico para fora.

Dez minutos depois Wendel cabeceou ao lado, Vilela atirou para as mãos de Macedo e, na outra baliza, João Carlos fez a bola passar por cima da barra e Navacchio defendeu para canto a investida de João Diogo.

No último minuto do tempo de compensação da primeira metade, o árbitro considerou faltoso o contacto de Jaime Simões com Empis. Na conversão da grande penalidade, Hugo Basto fez o 1-2.

No regresso dos balneários o Sporting da Covilhã mostrou-se menos retraído, mais afoito, mais acutilante, mais pressionante, mais determinado e mais perto da área do Estoril.

Wendel começou por atirar ao lado e Murilo respondeu, por cima. Bizarro reforçou o ataque, mexeu no posicionamento dos jogadores e Areias, acabado de entrar, viu Macedo negar-lhe o golo ao minuto 65, mas aos 71 minutos o atacante serrano repôs a igualdade.

Assistido por Jean Felipe num cruzamento largo, Rui Areias superiorizou-se a Empis, cabeceou e Macedo agarrou a bola já dentro da baliza, permitindo aos da casa festejar o empate.

Bruno Pinheiro, que fez entrar de início vários jogadores menos utilizados, foi chamando a armada principal e o ex-serrano Harramiz, há poucos minutos em campo, obrigou a defesa vistosa de Navacchio, mas o Covilhã deu a operou a reviravolta aos 82 minutos, por Lewis Enoh, também saído do banco.

O médio trabalhou bem no flanco esquerdo, avançou pelo corredor, cruzou e Enoh, à boca da baliza, ao primeiro poste, cabeceou certeiro e marcou o golo que garantiu aos “leões da serra” a manutenção na II Liga de futebol.

A uma jornada do final do campeonato, o Sporting da Covilhã está sete pontos acima da zona de despromoção, com 37 pontos, os mesmos que o Mafra.

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