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“O orçamento atribuído deverá reflectir a realidade daquilo que a universidade é hoje”

“É urgente definir um modelo de financiamento das universidades que, reconhecendo as particularidades de cada universidade, estabeleça um financiamento baseado em resultados e favoreça o alcançar de objectivos vinculados ao contributo para o desenvolvimento do País.” Foi esta uma das tónicas do discurso do novo reitor da UBI, Mário Raposo, que tomou posse na passada terça-feira, 8.

“Profundamente honrado” por ter sido eleito o quinto reitor da Universidade da Beira Interior, Mário Raposo elogiou o trabalho do seu antecessor, António Fidalgo, no desenvolvimento da UBI ao longo dos seus mandatos, e também “a oportunidade que me deu de fazer parte da sua equipa. Foram, sem dúvida, anos de trabalho e aprendizagem contínua.” Confessando ser “um dia especial para mim”, ao ser investido com reitor da universidade da “minha terra, minha região,  meu país”, Raposo recordou que está ligado à instituição há quase quatro décadas e que desde a sua génese fez parte integrante da comunidade de pessoas “que trabalharam e se empenharam na construção de um verdadeiro projecto universitário, desafiando as ideias então existentes, que ainda hoje se mantêm nalgumas mentes, de concentração exclusiva do Ensino Superior nas cidades do Litoral do País.”

O novo reitor prometeu dedicar “os últimos anos da minha vida activa a devolver a esta universidade, a todos os seus membros e à sociedade aquilo que a vida generosamente me concedeu, com a certeza de que tudo será realizado na perspectiva de resultar em benefícios para uma cidade e uma região que tanta esperança deposita em nós.” E lembrou alguns dos reitores com quem trabalhou. “Nem sempre partilhámos da mesma opinião, mas com determinação, empenho e dedicação sempre fizemos o melhor pela UBI”, hoje uma universidade de “prestígio, de qualidade e altamente reconhecida a nível nacional e internacional”.

Apelando à união, “após a eleição de reitor na UBI, não existem adversários nem opositores”, e considerando que “nenhum apoio ou contributo será demais para levar a bom termo a tarefa que nos espera”, Mário Raposo pediu optimismo para os desafios futuros, mas não deixou de reivindicar um maior investimento nos orçamentos das universidades. “Particularmente no caso da UBI, o orçamento atribuído deverá reflectir a realidade daquilo que a universidade é hoje e o direito de os nossos estudantes receberem um valor de financiamento per capita idêntico ao de outras universidades portuguesas. Urge, por isso, a criação de uma fórmula de financiamento justa e equitativa” disse. O novo reitor lembrou que até hoje, a UBI “tem sabido dar resposta a todos os desafios públicos que lhe foram colocados com menos dinheiro e, ainda assim, consegue ter as suas contas equilibradas. Em linguagem de gestão, fazemos mais com menos dinheiro, somos mais eficientes e eficazes na gestão de dinheiros públicos, logo, devemos ser recompensados e não prejudicados por isso.”

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