A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) do Fundão concretizou o sonho de ter uma estrutural residencial, obra que foi inaugurada na semana passada e implicou um investimento de 340 mil euros.

O novo equipamento foi edificado num terreno contíguo à sede da associação e não contou com financiamento estatal, pelo que o custo teve de ser assegurado, em partes iguais, por fundos próprios e pela Câmara do Fundão. Com capacidade para 12 utente, o espaço já conta com seis residentes e foi inaugurado no âmbito das comemorações do 274.º aniversário da criação do concelho do Fundão, num acto que só foi possível graças ao empenho de todos os elementos da associação e de muitos outros, com apontou o presidente da direção da APPACDM, António Rocha.  “Esta casa é fruto do amor ao relativo e desinteressado, de muita gente que anonimamente lhe tem dado o melhor do seu entusiasmo”, afirma. Depois de frisar que a essência da associação é “contribuir para a integração social e comunitária dos cidadãos com deficiência ou incapacidade intelectual”, este responsável também lembra que o trabalho não termina. “É tempo de deitar mãos ao arado e de preparar novas colheitas”, afirma, explicando que a APPCDM também já delineou o objectivo de passar o Centro de Actividades Ocupacionais num Centro de Actividades para a Capacitação e Integração.

Presente na sessão, o director do Centro Distrital de Segurança Social de Castelo Branco, Nuno Maia, destacou a importância desta oferta numa área de intervenção bastante sensível e lembrou que o centro tem procurado apoiar esta entidade, nomeadamente ao nível do processo burocrático que envolveu a concretização da nova estrutura. Nuno Maia mostrou-se ainda confiante de que, até ao final do ano, seja possível contemplar os 12 utentes no acordo de cooperação, que actualmente só está a financiar quatro utentes em regime de residência.

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