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A arte da cortiça pelas mãos de António Duarte

Peças em exposição têm a cortiça como elemento principal e pormenores interiores como elemento diferenciador

Está patente até dia 25 de novembro, no Museu da Arte Sacra, a exposição “Cortiça com Engenho e Arte”, da autoria de António José Duarte.

As peças apresentadas representam monumentos, tais como a Igreja dos Penedos Altos ou a antiga Câmara de Castelo Novo, ou mesmo edifícios idealizados pelo autor de 67 anos. Castelos, tribunais romanos, presépios, são várias as propostas em exposição.

A pandemia foi o ponto de partida para António José Duarte, antigo carpinteiro e marceneiro, se dedicar à criação de peças a partir de rolhas de cortiça. “Reformei-me e tinha que arranjar algo para ocupar o tempo. Quando veio a Covid, comecei numa brincadeira a fazer uns trabalhinhos e cá continuo”, afirma o artista.

Apesar de o elemento predominante ser a cortiça, António José Duarte também utiliza cartão e madeira para a criação das peças. “O interior é em cartão e a cortiça é cortada com um x-ato a imitar as pedras. Isto são tudo rolhas. Há cafés a juntá-las e depois vou buscar”, revela.

São cerca de 87 as peças já realizadas, sendo que 27 delas estão expostas no Museu de Arte Sacra.

“Um colega meu viu a as peças no Arsenal e perguntou-me porque é que não fazia uma exposição. Passei aqui, viram as peças pelo telemóvel e aqui estamos”, partilha o artesão.

“Somos um museu da comunidade e para a comunidade. Como tal, é nosso objetivo promover todo o trabalho artístico que se realiza no concelho”, afirma Carlos Madaleno, funcionário do Museu de Arte sacra.

O convite a António José Duarte surge “como a muitos outros artistas do concelho e mesmo os que não são do concelho, são sempre convidados numa perspetiva de poderem dar algo à comunidade”, salienta Carlos Madaleno.

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