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A Beira foi à Feira

“Viagem” pelos stands dos municípios que procuraram captar novos mercados em Lisboa

Não há feira como esta. Dirão os vendedores de sonhos, de experiências, de viagens. Mas numa feira como esta, o sucesso não é mensurável de imediato, não há medida que se veja.

O NC passou por lá. Ver o que por estes dias os nossos conterrâneos por lá venderam e o que esperam ganhar. A Bolsa de Turismo de Lisboa é a mais importante do país, e uma porta, uma grande porta, que se abre aos clientes, sejam eles vizinhos ou mesmo muito afastados, e que estão de olhos postos em Portugal. E o que eles vêem?! Tomado como certo, e a avaliar pelo entusiasmo, optimismo e animação dos feirantes, o que a vista alcança ou pode alcançar, é um dos mais importantes destinos turísticos em todo o mundo. Um imenso lugar, repleto de pequenos lugares, onde os momentos passados podem compor a celebração da vida. No nosso caso, a atractividade das Beiras em torno do centro nuclear que é a Serra da Estrela.

A Comunidade Intermunicipal, que integra 15 municípios, apresentou-se como um grande agregador do potencial de cada um. Como uma mãe de braços abertos a enlear os seus filhos, mostrando as suas habilidades. E se são muitas. Cada um com a sua riqueza de identidade turística. Para Vítor Pinto, responsável do Turismo da Covilhã, esta presença significou aproveitar um certo balanço que “trouxemos” da Fitur, onde a Covilhã foi muito “descoberta” pelo turista espanhol que “olhou para a nossa cidade” e percebeu um lugar muito rico em património cultural, onde a vida “corre devagar” e tem muita qualidade. A Covilhã quer passar a imagem de uma cidade jovem, acolhedora, segura, e com uma vasta oferta turística. Em especial pela presença da Estrela, serra que os covilhanenses vêem muito como sua. “Temos de mudar o chip da serra”, avisa Vítor Pinto, para a possibilidade de um dia deixar de nevar.

A Páscoa está à porta, a época significa uma visita em grande escala dos nossos vizinhos. Penamacor está preparada para isso. André Oliveirinha é arqueólogo de formação, mas diz que na Câmara Municipal se olha para o turismo como um todo, como uma excelente oportunidade para “vender” a região. Essa uma das razões para a presença forte na BTL, com um original stand próprio, que custou cerca de 30000 euros. A grande aposta passa por mostrar todo o potencial de um Turismo Natureza, em que pontificam as Reservas Naturais e Praias Fluviais. No mesmo cumprimento de onda está Idanha, município inserido numa das mais importantes bio-regiões da Europa. Para o vereador João Carlos Sousa, é inegável o contributo dado pelas filmagens em Monsanto da Guerra dos Tronos. Conhecida pela forte ligação à música, Idanha é classificada pela Unesco como Cidade Criativa e recebeu também o certificado pela integração na Reserva da Biosfera do Tejo Internacional. Idanha e Penamacor deitam as suas cartas como importantes territórios transfronteiriços e estiveram na BTL com o foco na captação de novos mercados. Para isto não há feira como esta.

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