Como sente a Covilhã?
A cidade da Covilhã estagnou um pouquinho. É uma cidade que necessita de mais espaços desportivos ao ar livre, mais locais para os miúdos jogarem e brincarem à vontade. E precisa de um pavilhão gimnodesportivo municipal, para ajudar os clubes também a desenvolver as suas atividades. Talvez seja das únicas cidades no país sem um pavilhão municipal. Tudo isso ajuda a crescer.
E o basquetebol?
A Covilhã sempre teve uma tradição muito grande a nível nacional no basquetebol, apesar de ser uma cidade interior. E vai-se mantendo, com maior ou menor dificuldade. Estamos agora a atravessar um momento de dificuldade, porque tudo aumentou. Todos estes clubes fazem deslocações para jogar e os transportes estão caríssimos. Seguros dos jogadores… Tudo isso faz com que seja difícil gerir todos estes clubes.
Como está a participação dos jovens na modalidade?
Na época passada, ou seja, 2022/23, a ABCB bateu o recorde de desportistas inscritos. Sendo um pós-pandemia é algo fantástico. Tivemos que nos reinventar todos, clubes, associações, câmaras municipais. Termos conseguido bater o recorde de número de inscrições é incrível. Estamos a falar de cerca de 550/60 desportistas de basquetebol inscritos no distrito.