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À espera da ajuda da IP para recuperar estradas

Ao longo dos últimos anos, muitas vias ficaram, segundo a Câmara de Belmonte, danificadas pela passagem de camiões para as obras da Linha da Beira Baixa. Dias Rocha diz estar a negociar arranjo com Infraestruturas de Portugal

“Já demos mais passos no último ano que em dez”. Foi esta a garantia deixada na última reunião do executivo pelo presidente da Câmara de Belmonte, António Dias Rocha, sobre as negociações que têm sido levadas a cabo pela autarquia com a Infraestruturas de Portugal, quanto ao arranjo de diversas estradas no concelho que, segundo a Câmara, foram fortemente afetadas pelo tráfego de camiões durante as obras de requalificação da Linha da Beira Baixa.

O mau estado das estradas concelhias tem sido alvo de contestação, nos últimos tempos, com a própria autarquia a admitir que não estão em ordem, mas alegando os elevados custos que uma reconversão integral teria para o município. Dias Rocha diz que já reuniu com a IP, que revelou alguma abertura às reivindicações belmontenses. “Houve uma reunião. Não pude falar de tudo o que queria falar, mas ficámos encarregues de ver os locais onde é preciso alcatrão todo novo e marcar no terreno” afiança o autarca belmontense.

Segundo Dias Rocha, a principal prioridade é o arranjo da estrada entre o Ginjal e Caria. Logo que o levantamento dos locais mais danificados esteja feito, a Infraestruturas de Portugal virá ao local para analisar o que poderá ser feito “e se é possível chegar a acordo”.

Na mesma reunião, segundo o autarca, a IP propôs ao município assumir a estrada desde a Gaia até ao limite do concelho, uma proposta que a autarquia só aceita mediante contrapartidas, disse o autarca. Dias Rocha frisa que será necessário que as Infraestruturas “fiquem com a estrada desde o limite do concelho (ponte do rio Zêzere), até ao cruzamento do Ginjal, Grasil e nó norte de Belmonte fazendo a reparação e manutenção”, afirma. Além disso, Dias Rocha quer uma indeminização, nomeadamente, uma ligação a Belmonte, desde o nó sul da A23, “uma vez que a vila não tem nenhuma ligação privilegiada à A23”.

Recorde-se que, há semanas atrás, a Junta de Freguesia de Caria convocou uma marcha lenta, entre Malpique e a estrada das Ferrarias, para denunciar o mau estado das vias, pedindo à Câmara datas de avanço de obras de requalificação. No concelho, há diversas estradas em mau estado, como a de ligação ao quartel dos bombeiros, na vila de Belmonte, ou, segundo o presidente da União de Freguesias de Belmonte e Colmeal da Torre, a estrada desta última aldeia, junto ao monumento de Centum Cellas. Onde decorrem as obras de construção do Centro Interpretativo.

“Peço atenção à estrada da Torre, que de dia para dia, está cada vez pior. Se não se intervir já, teremos ali mais um problema. As duas estradas de acesso à aldeia do Colmeal da Torre estão a ficar um desastre” alertou Hugo Adolfo na última reunião do executivo.

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