Porque se candidata à sua freguesia?
Aceitei este desafio porque acredito no projecto autárquico da CDU, acredito que com o meu contributo e das pessoas que integram esse projecto será possível transformar a nossa freguesia numa freguesia participativa, envolvendo as populações e os trabalhadores e as instituições, combatendo as desigualdades e as exclusões, estabelecendo parcerias, em prol do bem-estar e da melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem e residem na nossa freguesia.
Que avaliação faz dos últimos quatro anos?
A gestão do PS não passa no exame, apesar de ter tido todas as condições para ter boa nota. Note-se que a Junta tem um eleito a tempo inteiro, o presidente, um vogal a meio tempo, mais três vogais, mais um assessor – uma despesa que supera os gastos com os funcionários dos quadros. Além disso, contou com uma Assembleia de Freguesia, e de nós falamos, que nunca fez política de terra queimada. E contou ainda com uma Câmara PS. Mas, no plano institucional, o que tivemos foi uma entrada de leão e saída de sendeiro, pois começou com voz grossa diante da Câmara e acabou a falar baixinho. Em oito anos, houve apenas uma Assembleia de Freguesia no Canhoso. Conseguiram por a página internet a funcionar, mas pouco serve os cidadãos e não disponibiliza informação essencial como as contas, os planos e orçamentos. Por pressão da CDU, temos hoje um Regulamento de Apoio ao Associativismo, e regularizados os trabalhadores precários, a quem não foi, e devia ter sido contado, o tempo de serviço. De resto, muita parra e pouca uva, e foram tantas as promessas. O resultado foi uma total incapacidade para mobilizar o que de melhor tem a Freguesia.
(Entrevista completa na edição impressa desta semana)