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A gripe mata

Ninguém esperava. Tanta morte em tão pouco tempo. O carrasco é o mesmo há mais de cem anos. Chama-se H1N1 e é o vírus que continua ente nós, responsável pelas cíclicas epidemias de gripe A. Nas últimas semanas registaram-se mortes em excesso, à razão de quase uma centena por dia, dados semelhantes aos alcançados no último inverno antes da pandemia provocada pelo Coronavírus em 2019-2020, que ficou conhecida por covid-19, e que nos dois anos seguintes relegou a gripe para um patamar de quase inexistência. Os epidemiologistas estão de acordo quando afirmam que há quatro anos que os portugueses não tinham contacto com este vírus, o que de alguma forma provoca mais vulnerabilidade nos sistemas imunitários de cada um de nós. Nestes, principalmente os idosos, que podem contrair outro tipo de problemas de saúde se não forem vacinados, e também as crianças com menos de quatro anos que nunca tiveram qualquer contacto com o vírus, e são geralmente os maiores disseminadores da doença. A Comissão de Vacinação da Direcção Geral da Saúde recomenda que quem tem indicação para se vacinar, não deve hesitar.

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