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“A imprensa regional tem um papel fundamental”

Elisabete Gonçalves, jornalista da Agência Lusa (Guarda)

– Há quantos anos é jornalista? Algum dia pensou fazer outra coisa?

Sou jornalista há 26 anos. Pensei fazer outra coisa ao final de 24 anos de atividade, quando senti pouco reconhecimento pelo trabalho que os jornais e jornalistas regionais desempenham.

– Conhece o “novo” NC, agora com 111 anos. O que acha do projeto?

-Acompanhei a mudança. É um projeto que ganhou um novo fôlego, com a nova dinâmica. Talvez o caminho que outros títulos devam seguir para se aproximarem dos leitores e das suas comunidades.

-Em termos gerais como olha hoje para a imprensa regional?

– Com alguma apreensão. A imprensa regional tem um papel fundamental nas nossas comunidades, mas é pouco valorizada. A imprensa pode fazer a diferença em territórios como os nossos. O jornalismo de proximidade é fundamental, mas é preciso dar-lhe valor.

– E para os problemas que os órgãos de comunicação nacionais, nomeadamente ligados a um grande grupo, estão hoje a viver, com muitos jornalistas à beira do desemprego?

-Talvez nunca como hoje o jornalismo tenha razão para existir. Mas também talvez nunca tenha estado tão ameaçado. É preciso salvar o jornalismo livre e independente.

 

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